quarta-feira, 7 de junho de 2017

ACREDITAR? IMAGINAR? SONHAR?



Ao saber da descoberta de sete novos planetas, lembrei, imediatamente, dos 7 anões com seus nomes pra lá de conhecidos.

Dos sete planetas, três deles estão mais próximos do nosso Sistema Solar.

Eu, particularmente, já transferi a esses três os nomes de Feliz, Dengoso e Mestre.

Fiquemos espertos! Atchim: pode trazer gripe. Zangado: ninguém merece. Dunga: não foi uma boa experiência. Talvez, Soneca esteja no páreo ainda. Vamos ver como se comporta o Mestre.

Como há a perspectiva de que, um dia, nos transfiramos para algum deles, precisa-se, portanto, de alguém que comande com sabedoria estes novos mundos. Resta saber se toda essa sabedoria será para benefício de todos os moradores, ainda por nós desconhecidos, ou apenas para alguns deles.


Para aqueles que amam escrever, dizer que a inspiração está em baixa, considerando a situação caótica em que nos encontramos é, no mínimo, render-se à frustração geral de terra arrasada.

Busquemos no nosso interior, que não é caótico, pois não estaríamos escrevendo com coerência até hoje, os elementos necessários para transpormos para a escrita aquilo que lá guardamos e que, com certeza, ainda existem. O nosso interior é o repositório de toda a nossa inspiração. Cabe a cada um escolher quais as referências pinçar deste mar interno. Trazê-las à superfície e, no caos, selecionar os pontos de conexão possíveis para que a escrita torne-se uma terapia pessoal ou, quem sabe, auxilie o leitor a refletir sobre tal assunto. Isto seria o ideal.

Perguntar-se-ia:

Alguém busca na terapia uma piora? Claro que não!

Escrever é um prazer e, como tal, busca-se a satisfação pessoal e a de quem, porventura, leia tal escrita. E isto não quer dizer que se deva escrever sobre frivolidades.


Acredito que, na infância, encontram-se elementos semelhantes aos que nos rodeiam hoje e que podem servir de alento no ato da escrita.

Se ela, por acaso foi conturbada, é exatamente lá que se encontrarão elementos semelhantes aos que nos rodeiam hoje. Se foi pacífica, também será lá que poderemos buscar soluções que nos possibilitarão fazer frente à desordem que impera.


Lembro-me da crônica O DONO DO ASSOBIO, publicada em 14/02/14, onde o som do assobio trouxe não só lembranças de fatos passados, mas também inspiração para descrever um comportamento um tanto quanto raro hoje em dia: o de assobiar. Nesta percepção auditiva repousam dados obtidos na infância.


Os ritmos aprendidos, durante as aulas de música na adolescência, são agora atentamente ouvidos e acompanhados por um tamborilar de dedos no parapeito de minha janela. Tudo graças a um bar próximo que recebe, todas as sextas-feiras, grupos musicais. Já até falei com o dono. Qualquer dia, passo por lá.


A lua, que sempre foi uma fixação desde a adolescência, ainda continua sendo inspiradora. Dizem que lá pisaram. Será? Deixo para os poetas a resposta.

Para mim, daqui debaixo, ainda vejo montanhas, vales... Já teve época, no tempo dos estudos de música, que eu via uma orquestra inteirinha a tocar. Aliás, foi mencionada esta passagem em outra crônica intitulada PERENE ALIMENTO, publicada em 28/05/14.

A letra da música Lunik 9, em que o autor teme, à época, não ter “mais luar para clarear sua canção”, é um belo exemplar desta poética resposta daqueles que cantam, amam e escrevem àquela que nos ilumina as noites.


É na infância e no riso fácil que vamos encontrar remédios para os males que nos afligem agora.

O olhar amoroso, que depositava sobre a galinha de nome “Mindinha”, é o mesmo olhar com que acompanho o abanar do rabo do cachorrinho da vizinha quando passo por ele.

O olhar de surpresa, quando a borboleta pousava na janela, é o mesmo olhar amistoso com que vejo o bem-te-vi achegar-se a minha janela.

Os medos infantis de ontem, porque já vivenciados, são mais facilmente enfrentados, pois a maturidade serve para isto: para nos tornar mais fortes.

As histórias infantis de ontem servem de inspiração para imaginarmos como devem ser estes novos planetas. O apelidado de Mestre, provavelmente, será como o nosso planeta Terra, com uma ressalva: alguém a comandá-lo com as qualidades morais inerentes a um verdadeiro Mestre.

Daí, o motivo da escolha desse nome para batizá-lo.


Feita a colonização e a escolha do nome, restaria o registro para os anais da História Planetária. Cuidado, porém. Atribui-se a Honoré de Balzac, célebre escritor francês, fundador do Realismo na Literatura Moderna, a frase:


“Existem dois tipos de história mundial: uma é a oficial, mentirosa, própria para as salas de aula; a outra é a história secreta, que esconde a verdadeira causa dos acontecimentos”.


Se assim for, quem nos garante que foram descobertos sete novos planetas?

Seria o nome de Mestre o mais adequado a esta “ainda” incógnita?

Imagino que sim. Vale a pena sonhar com um dirigente que possua as qualidades de um Mestre. Agora, acreditem que o homem do assobio existe e ainda passa pela minha rua diariamente: assobiando.

A lua, por sua vez, será que foi alcançada? Há quem duvide. Dizem que foi uma tremenda enrolação. Será? Eu ainda olho pra ela da mesma forma que, na infância, a via: com extrema curiosidade e paixão pelo relevo que apresenta, visto da minha janela.


Agora, acreditar só mesmo vendo “no flagra”.

Por isto, naquela mala que ocupou as manchetes, prefiro imaginar que lá havia segredos. Aqueles que os poetas, em suas lucubrações noturnas, armazenam para quando a inspiração acorda.

Sugiro aos poetas que usem, da próxima vez, uma mala de garupa, para que a tal fique escondida embaixo dos pelegos.

Claro que “pelegos”, nesse contexto, é uma palavra usada nos pampas. É coisa de gaúcho. E que esta mala poética é uma miragem, um sonho.

Algo que está entre o que se quer acreditar, a imaginação e o sonho.


Pois é! Só mesmo com muita poesia para dizer o indizível, para navegar por águas tão fétidas e emergir melhor graças ao poder terapêutico da palavra que nós, escritores, temos como material de trabalho. Levá-la a todos que ainda acreditam num amanhecer renovado: este é o nosso papel. Precisamos urgentemente de um Mestre que nos mostre o caminho para o uso correto de uma mala. Isto, claro, para aqueles que esqueceram os ensinamentos do MESTRE MAIOR.


Ah! Só pra lembrar...

O Soneca está descartado. Em berço esplêndido, ele dormiria para sempre.

E não é o que se quer mais.




Lunik 9 – Gilberto Gil




 

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

TOCANDO EM FRENTE...



Apertei o botão e desliguei. Desliguei a televisão.
Fui ouvir música.

Descansei meus olhos nas belas telas de Claude Monet.

Relembrei o último movimento da Sinfonia nº 9, em Ré Menor, Opus. 125, “Coral”, de Ludwig Van Beethoven, que incorpora parte do poema À Alegria, uma ode escrita por Friedrich Schiller, que se tornou o Hino da União Europeia, mais recentemente.

Nesta esteira deslizou a também Sinfonia nº 6, em Fá Maior, Opus. 68, conhecida por Pastoral, também de Beethoven.

Presenteei meus ouvidos com outras tantas inesquecíveis músicas de um baú, publicado em 20/08/14, seleção organizada por Susanldfran, que roda pela Internet.

Acrescentei álbuns de Tom Jobim, sambas de partido alto e músicas deste meu torrão gaúcho.

 
Cores, melodias, belas imagens... Depois?

Silêncio para descansar, para sonhar, para alimentar o espírito. Se tiver uma lua sobre a cama, melhor ainda.

 
Vou me abster de dizer o que ninguém mais aguenta ler ou ouvir, para não poluir este texto.

Neste fim de noite, a Internet foi usada para encantar os olhos com telas de Claude Monet como a que retrata O Jardim do Artista em Giverny. Também com seleções de músicas inesquecíveis que alimentam os ouvidos, que fazem bem ao corpo e à alma: que preparam para um sono tranquilo. E que apontam com a certeza de um novo renascer a cada manhã. Novas possibilidades, um ânimo renovado e uma prece Àquele que a tudo assiste. ELE que é presença constante: até quando se pensa o contrário.

 
Pontos para a Internet quando o acesso é previamente selecionado, dirigido para o belo e para o bom uso.

Precisamos resgatar, urgentemente, nossa capacidade multissensorial que nos define como seres pensantes, reflexivos e, por que não, atuantes numa sociedade globalizada.

 
O indiano Indrajit Banerjee, Secretário-Geral do Centro Asiático de Informação e Comunicação de Mídia (AMIC) cunhou a expressão globalização do local. Afirmou ele: “Não é mais o global que vem e nos envolve, mas é o local que se torna global”.
Isto só foi possível através da Internet.

Mas a telinha cobra um preço. Segundo alguns, alto demais. Principalmente, quando se trata de leituras que exijam maior atenção.

E não é questão de cifras, mas questão de perda da atenção e da profundidade com que lemos o texto escrito. Nossa ligação com ele torna-se quase que provisória, semelhante às relações que se desfazem de forma líquida como ensina o recém-falecido sociólogo polonês, Zygmunt Bauman.

Um texto é lançado na tela como algo já pronto para ser descartável, em que a visão da continuidade cede à fugacidade e ao aspecto também reciclável das coisas e dos seres.

Por outro lado, a ideia de perenidade dá-nos certa tranquilidade. Permite que desfrutemos, por mais tempo, de uma paz interior.

 
Aqui, não estamos a falar de situações de seres humanos em guerra.

Fala-se de um coletivo que vive uma vida “dita normal”, dentro de padrões razoáveis de sobrevivência.

De que nos adianta saber que apenas oito (8) pessoas, neste planeta, detêm a riqueza que corresponderia a três (3) bilhões e seiscentos (600) milhões de pessoas. Apenas 1% está no topo da pirâmide. Os demais 99% são apenas o resto. Nós somos o resto. E daí?

A globalização apenas escancarou o que já se desconfiava. E daí?

 
Já Confúcio, filósofo chinês, que viveu entre 551 a.C. a 479 a.C, procurou, à sua época, recuperar valores como altruísmo, integridade, retidão, honradez e sabedoria moral por considerá-los perdidos pelos homens de sua época. Segundo ele, se o Príncipe é virtuoso, os súditos tê-lo-ão como exemplo, numa relação que se estabelece inicialmente na família: pai/filho.

Em época posterior a ele, dinastias sucederam-se e as coisas deterioraram-se novamente.

No Antigo Egito, os faraós detinham poder total sobre o povo. Na base da pirâmide social egípcia, estava o povo: pagador de pesados impostos ao Estado e sem direitos. Ganhavam o suficiente para sobreviverem, vivendo em pequenos abrigos, trabalhando a maior parte do tempo e, muitas vezes, sem remuneração, pois o faraó os chamava para trabalhar em obras públicas, cujo trabalho, nesse caso, era obrigação do cidadão.
Portanto, desde os faraós egípcios até as dinastias chinesas, com seus primeiros-ministros, nada mudou. O planeta era habitado por um número infinitamente menor de pessoas, mas, mesmo assim, havia também um número expressivo, para os padrões da época, de espoliadores.

Assim, não me adianta saber que oito (8) pessoas apenas no planeta detêm o poder econômico. O que se precisa aprender é como vamos sobreviver, de forma digna, sem corromper-se neste cenário. Acreditamos que nada mudou. Os detentores do poder, em número infinitamente menor, continuam com as rédeas da tropilha sob comando, mesmo que de forma disfarçada. Convenhamos, o homem é um ser imperfeito. Um ser que, quando no poder, permite-se aflorar toda a sua ambição desmedida, sem travas, sem ética, sem humanidade. Exceções existem? Sim, poucas. Nem é aconselhável fazer-se qualquer menção a algum nome, pois há o perigo de esbarrar-se, lá pelas tantas, em alguma falcatrua relacionada a tal nome.

O que se pode fazer então?

Cobrar atitudes daqueles que nos representam? É claro que sim.

Fiquemos, porém, no nosso pequeno universo, na nossa aldeia onde nos situamos. Cobremos melhorias.
Todos nós, cada um em sua aldeia, devemos cobrar melhorias.

 
Que esta cobrança comece conosco.

Que os nossos sentidos não se distraiam com os milhares de links que se sucedem, a cada instante, para um novo tema. Isto capta nossa atenção, quer queiramos ou não, acarretando uma continuada perda de atenção e uma consequente diminuição na compreensão em profundidade de um texto lido sobre qualquer matéria.

A Internet nos conecta com o mundo, porém nos distancia do próximo e, o que é pior, nos desconecta de nós mesmos.

E, voltando aos nossos sentidos, é saudável que usufruamos deles quando folhamos um livro. Nosso olhar que vagueia sobre as páginas, nosso toque ao virar a página e o som deste leve folhear, no cheiro de coisa nova ou de não tão nova assim: tudo isto renova nossa vida sensorial. Ou, ainda, quando ouvimos uma melodia, o canto de um pássaro ao longe, um perfume que nos invade, uma chuva mansa que cai sobre o telhado, um cachorro que late distante, um olhar de criança, a violeta que floresce num canto da sala, ou um lírio da paz fazendo par com um pé de felicidade em outro.

Fizemos parte dos noventa e nove por cento (99%) que compõem a base da pirâmide social.

Isto não vai mudar. Foi sempre assim em escala planetária.

Temos é que construir a nossa base pessoal.

Que a nossa psique possa vibrar num tom harmônico entre o físico e o que nos cerca.

Ah! O que nos cerca? Tudo. Muitas coisas indesejáveis, mas muitas facilitadoras nesta nova era tecnológica que nos brinda com o belo, mas também com o deplorável, com o que deprime e que pode desencadear a desesperança. Sejamos seletivos nas escolhas e caminhemos junto àqueles que também buscam pontes para um amanhã mais ameno e mais fraterno.

Qualifiquemos nossas emoções ao nos deparar com a beleza da natureza, com a música e os ritmos que nos fazem vibrar, com o aperto de mão, com o olhar do vizinho nos cumprimentando, com o cheiro de terra molhada, com a lua nos espiando, com as estrelas traçando figuras, com as nuvens vagando.

E para quem gosta, por que não? Com o gosto do mate bem cevado. Afinal, precisamos sentir, todos nós, o sabor da vida e tocá-la em frente.








Beethoven – 9ª Sinfonia “Coral” - Ode à Alegria


Beethoven – 6ª Sinfonia  “Pastoral” 


Bossa Nova 






 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

UM ENCONTRO INESPERADO



Fazia já algum tempo que não a encontrava. Numa escada, ao descer, topei com ela. Durante a infância, encontrava com ela seguidamente. Eu, bem pequenina. Ela, também. Eu cresci um pouco: não muito. Ela, porém, permanece como antigamente: pequenina.

Ela trazia-me, à época, a sensação de fragilidade.

Hoje, ainda assim se encontra: frágil.

Talvez, por isso, tanta emoção senti ao vê-la. Ou, quem sabe, por fazer parte daquela etapa da vida em que tudo era surpresa, admiração e deslumbramento com as coisas pequenas. Olhos de criança que se detinham para observar mais. Por pura curiosidade, é claro. Não sei dizer exatamente. Tampouco, tenho explicações. Só o que sei é que há milhares de seres frágeis que hoje estão sendo exterminados sem dó nem pena. Não terão a possibilidade de guardar na memória e reviver cenas da infância como esta que revivi num degrau de uma escada, na antevéspera do Natal.

Época mais propícia: impossível. É quando distribuímos mensagens de amor, paz e esperança.

É quando muitos se solidarizam com os mais fracos, em especial as crianças, promovendo ações de ajuda. Mas há os que nunca as promovem, em época alguma. E há, por desgraça, os que dizimam, ferem e matam ao longo de já vários anos.


Onde buscar a esperança?

Dentro de si, pois ela é a nossa capacidade de ir atrás, de não desistir, de não ficar esperando. E o caminho? Cada um saberá qual seguir.

Cada um, na sua aldeia, metaforicamente falando, saberá quais ações empreender para preservar nossas crianças e jovens do infortúnio de não terem imagens infantis para reviverem, pois cenas de guerra apagaram sua infância. Muitas vezes, tombando pobres inocentes pelo caminho da vida.

Salvemos, no que for possível, aqueles que estão próximos a nós. Quanto aos filhos das guerras fratricidas, seus algozes receberão as penas devidas quando do Julgamento Final.

Viver é perigoso, já dizia Guimarães Rosa. Se contarmos, porém, com atitudes e ações de quem não apenas olha por olhar, o caminho ficará menos pedregoso para quem transita por esta margem da estrada.

Olhemos ao redor, fixemos o olhar por debaixo da marquise, não pisemos no cobertor imundo que protege do frio, exijamos dos órgãos competentes ações que ressocializem tantos indivíduos ainda potencialmente produtivos. Contribuamos, de alguma forma, com ações coletivas que visem este desiderato.

E quanto aos dilapidadores do patrimônio público e às organizações criminosas, de quaisquer matizes, que a Justiça delas se encarregue.


Aproveitemos o Natal para fazermos uma reflexão sobre como andam nossas atitudes frente às mazelas que nos cercam.

Proteção é tudo o que o ser humano mais deseja. E para isto é necessário que tenhamos um olhar compassivo, mas, também, direcionado à solução dos problemas que envolvem tantos excluídos.

Necessidade de proteger foi o que o meu olhar sentiu (porque o olhar não deve apenas enxergar, mas sentir) quando, ao descer a escada, vi uma JOANINHA arrastando-se, perdida no granito, longe do seu habitat.

Abaixei-me, coloquei meu dedo para que subisse. Por não me reconhecer, pois já não guardo a fantasia e a inocência dos meus três anos, dispensou minha ajuda. Pedi, então, à jovem, que atendia a portaria, que trouxesse uma folha de papel, para que a mimosa subisse. Imediatamente, fui atendida e a minha JOANINHA salva. Colocamos a pequenina no jardim, junto a uma flor que desabrochava. E lá ficou ela. Acho que feliz!

O que me surpreendeu foi a atitude da jovem, que passou sua mão sobre o meu braço, dizendo que achar uma JOANINHA traz sorte. E ela queria um pouco.

Sinceramente, não sabia disso. Fui pesquisar. Se é verdade o que li, fui sempre bafejada pela sorte, pois as JOANINHAS sempre fizeram parte da minha vida.

E encontrar esta, na antevéspera do Natal, foi o melhor presente!

Que continuem aparecendo outras tantas JOANINHAS pelo meu caminho!

Que elas, como símbolo de felicidade, de amor, proteção, renovação, harmonia e equilíbrio nos acompanhem neste novo ano que se inicia daqui a pouco.

E para esperançar nossos corações, atentem para a letra do samba Juízo Final de Elcio Soares e música de Nelson Cavaquinho.


É o que, firmemente, aguardamos que aconteça.






Juízo Final – Nelson Cavaquinho e Elcio Soares – 1973