terça-feira, 8 de abril de 2025

QUE CENAS!



Deixa o vento passar.

Deixa a chuva cair.

Deixa os dias e as noites seguirem seu fluxo normal, constante e bem-vindo a todos que, por aqui, estão.

Aquela casa abandonada com um pátio, em que as árvores permanecem ainda com vida, são a prova de que a chuva é benfazeja.

Agora, outros cenários são desoladores. Uma meia dúzia de indivíduos atirados, junto a um muro, em plena Avenida Ipiranga, são um exemplo.

Tem aquele outro indivíduo que fica em frente a um restaurante, na Avenida Getúlio Vargas, olhando um senhor que almoça, para pedir “um dinheirinho” quando este deixa o restaurante. Quando é sugerido ou ofertado um emprego rejeita, não demonstrando, assim, o menor esforço para aceitar um trabalho.

Como colocar um fim a estas cenas?

Cabe aos governantes eleitos tomarem as medidas necessárias para colocar um fim ou, pelo menos, minimizar este cenário.

Aos dependentes de drogas, direcioná-los a um atendimento médico-clínico e mantê-los sob guarda em casas destinadas para isso.

Se o desocupado não fizer uso de drogas, a Polícia e a Brigada saberão como agir em caso de assalto ou importunação a pedestres, restaurantes ou casas comerciais.

Estes cenários podem ser modificados.

Os governantes têm a obrigação de buscarem soluções para este quadro desolador de miséria moral e social.

O que se percebe é que parece não haver interesse em resolver estas questões.

Os votos, de ora em diante, devem ser direcionados, em época de eleição, aos candidatos que apresentarem um mínimo de preocupação em relação a estas questões.

Estes atuais cenários devem servir de efetiva modificação pelos postulantes aos cargos de Prefeito, Governador, bem como aos demais políticos porto-alegrenses.

Este é o desejo dos eleitores de nossa Porto Alegre.

Assim, ela manter-se-á ALEGRE.









quinta-feira, 13 de março de 2025

O AMANHECER



A noite passou rápida.

Ou foi impressão?

Momentos de descanso e de recuperação das energias para um novo amanhecer são sempre bem-vindos.

Os dias atribulados, por quem ainda trabalha, são permanentes diante das incertezas e dos desafios cotidianos.

Aqueles, porém, que não mais trabalham despertam e, ainda, procuram um sentido promissor para os dias que se sucedem.

Atividades diversas podem preencher esse novo tempo.

Agora, para muitos uma caminhada diária, pelas ruas do bairro, é uma recomendação médica bastante importante.

Como fazê-la?

Diante da insegurança, que os bairros estão apresentando, torna-se arriscado e nada prazeroso caminhar pelas ruas.

Durante os dias de semana, de 2ª a 6ª feira, ainda é possível fazê-lo. Aos sábados, talvez. Aos domingos e feriados, jamais.

Até quando isso vai persistir?

Essas são observações de quem ouve, constantemente, os receios de pessoas que gostariam de desfrutar da possibilidade diária de fazer caminhadas pelo bairro.

Recorrer a quem para achar uma solução?

Nossos governantes deveriam atentar para as dificuldades enfrentadas por seus eleitores.

Promessas? Apenas no período eleitoral.

Depois?

Outras questões tornam-se prioritárias, porque, geralmente, envolvem valores financeiros, sempre bem-vindos, por quem está no poder.

Talvez, em algum amanhecer, notícias mais alvissareiras tragam esperança de melhores dias.

Enquanto isso, os indivíduos tem que persistir em busca de soluções que tornem seu cotidiano mais ameno.

E, convenhamos, segurança de ir e vir é uma condição básica para quem ainda trabalha diariamente.

Que nossos futuros amanheceres tragam a certeza de que o nosso cotidiano oferecerá a segurança necessária para irmos trabalhar ou, apenas, passear pelas ruas do bairro em que moramos.

Aguardemos, novos dias, com esperança.