terça-feira, 22 de abril de 2025
domingo, 7 de fevereiro de 2021
CORES... E MAIS CORES...
Abrir grades e janelas.
Estender o olhar para além do horizonte.
Repousar braços no parapeito da janela que se oferece, pois saudosa desse movimento tão comum em dias passados.
Sentir a brisa que acaricia um rosto carente de afago.
Seguir com o olhar o voo dos passarinhos e sentir-se pronto para voar junto, imaginando-se companheiro dessas jornadas desconhecidas.
Para onde irão? Quando voltarão?
Seguirão algum rumo definido? Ou o acaso servirá de rumo?
Os sons do amanhecer serão parceiros desse olhar humano que a tudo observa.
E as cores que o céu oferece, naquele instante, serão definitivas durante aquele dia?
Claro que não!
As cores com as quais somos brindados, ao longo do dia, modificar-se-ão a todo o instante.
Ah! As cores!
Aqueles azuis límpidos, junto aos brancos, formando figuras inspiradoras. Vez por outra, alguns cinzas surgem do nada descolorindo o cenário.
Estes, por seu turno, criam formas que alimentam nossa imaginação, acrescentando possibilidades diversas ao conjunto do espetáculo.
Sim, porque é um espetáculo imaginarmos o poder da Natureza que nos cerca.
Os azuis, brancos e cinzas que nos cobrem, assim como o negro e luminoso, visível à noite, sucedem-se dia após dia, noite após noite.
E o rei Sol, com seu amarelo, que nos transmite tanta energia.
As belas cores que nos cobrem e as que nos cercam são um colírio aos nossos olhos.
As cores são tão importantes aos humanos que os clubes de futebol têm, nas cores escolhidas, a coloração impressa em suas flâmulas.
É muito bom termos tantas opções!
Belinha acredita que os sonhos coloridos, que a acompanham, sejam produto desse encantamento com as cores do céu, das árvores, do mar e dos olhares que desfruta com os amigos que encontra pelo caminho.
Ah! E há muitos que são apenas atendentes, passantes ou motoristas cujos olhares também colorem sua caminhada.
O mais relevante, porém, é conscientizar-se da importância das cores que nos cercam e, para tanto, há que se refletir, em silêncio, sobre o efeito que nos causam.
No céu, elas mudam constantemente.
Cá embaixo, elas permanecem por mais tempo.
Aquele verde da plantinha, se for regada com frequência, permanecerá por bastante tempo verdinha.
É mais ou menos como a manifestação amorosa. Se for mantida com afeto e carinho, viverá por muito tempo.
Assim como o amor pelas cores de um clube, destacamos, aqui, o amor de Silvia Grecco para com Nikollas, seu filho adotivo e deficiente visual.
Antes de ser palmeirense é mãe extremosa e teve a viagem dela e seu filho até Doha, para assistirem a Final de Clubes, paga pela FIFA. Tudo isto devido ao reconhecimento e ao fato de ter sido ele o vencedor do prêmio O TORCEDOR DO ANO DA FIFA em 2019. O troféu foi recebido na Festa de Gala da FIFA, o FIFA THE BEST, no Teatro Alla Scala, em Milão, na Itália.
A crônica QUANDO O AMOR FAZ A DIFERENÇA, publicada em 07/10/19, traz, no final, um vídeo emocionante quando da entrega do título. Vale a pena assistir.
Pois é!
Desta vez, Belinha destaca o VERDE como a cor que representa o Brasil nos Jogos do Mundial de Clubes da FIFA em Doha, no Catar.
E, por acaso, esta é uma cor que Belinha gosta demais.
Clique aqui para ler a crônica QUANDO O AMOR FAZ A DIFERENÇA.
domingo, 29 de novembro de 2020
O ENCANTO POR ESTAS CORES
Ao amanhecer, um sol radiante despontava no horizonte, enfeitando aquele céu muito azul.
Cores que enfeitaram a infância e que se mantêm na retina até hoje. É um legado que a Natureza deixou na memória visual daquela garotinha.
Talvez, por isso, o dia 19 de novembro, dedicado à Bandeira Nacional e cujas cores são exatamente aquelas que vestiam o olhar daquela garotinha, seja por ela tão reverenciado.
Temos o verde das matas, o amarelo do sol que nos banha intensamente, pois somos um país tropical, somados ao azul que nos cobre e ao branco que simboliza a paz. Todas estas quatro cores devem nortear nossa trajetória.
Se atentarmos para o valor e para o que representam estas quatro cores, veremos que é preciso respeitar o poder advindo da Natureza, desde que haja conscientização e ordem: o que nos trará progresso.
A bandeira, que tremula sob o Hino Nacional Brasileiro, traz aos olhos e ouvidos de quem assiste o sentimento de proteção daquela que nos abriga desde o nascimento e que por nós deve ser reverenciada.
Se por alguns é vilipendiada, estes não nos representam. Devemos amá-la, respeitá-la e envidar todos os esforços para honrá-la.
Ela nos representa como cidadãos, nascidos e criados neste chão pátrio. Um civismo adormecido é o que parece estar existindo.
Investir em escolas que ministrem conteúdos necessários para o bom desempenho futuro do alunado, bem como fazer transitar valores que elevem o amor à Pátria e aos símbolos que a representam, deveria ser obrigação pedagógica dos colégios.
E a Natureza foi pródiga para conosco. Temos que nos orgulhar do que dispomos e do que podemos melhorar para que todos os cidadãos tenham acesso a benefícios que o trabalho proporciona.
O trabalho será o caminho para que o progresso apareça. Claro, desde que a ordem seja mantida para o bem de todos.
A bela letra do Hino à Bandeira é do nosso poeta Olavo Bilac (1865-1918) com música do maestro Francisco Braga (1868-1945).
Nela, há a referência à verdura sem par das matas, ao céu de puríssimo azul, ao esplendor do Cruzeiro do Sul e ao querido símbolo da terra que representa, da amada terra do Brasil.
Considerada pavilhão da justiça e do amor, traz, em sua letra, ínsitas a ordem e a paz (símbolo augusto da paz).
E o Progresso?
A estrofe que segue contempla este vaticínio:
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever.
E o Brasil por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser!
Estas cores, dispostas nesta bandeira, sempre encantaram aquela que, hoje, presta homenagem ao símbolo que nos identifica como cidadãos brasileiros na origem ou mesmo daqueles que buscaram em nossa pátria o reconhecimento de uma nova cidadania.
Este é um olhar cuja emoção de hoje é fruto ainda daquele olhar de criança e, como tal, dispensa a parte histórica que dá outra origem às cores de nossa bandeira. Dados históricos, que remontam séculos passados, revelam que Portugal adotara estas cores como símbolos usados por lá. Colonizados por eles, estas cores foram transferidas até nosso país e adotadas por nós com novos significados a partir da Natureza aqui existente e da índole do nosso povo.
Particularmente, prefiro a letra de Olavo Bilac e a minha memória de criança fazendo parceria com o poeta.
sábado, 29 de setembro de 2018
ESTAÇÃO DAS CORES
Como esquecer as variadas cores que acompanharam sua infância. Três cores, porém, sempre foram suas preferidas. O azul, porque seus olhos e as hortênsias eram dessa cor; o verde, porque as árvores sempre a acompanhavam pelo caminho até a escola e o amarelo porque era lindo ver o sol, bem cedinho, despontando com força, justamente, pelo lado onde ficava a janela de seu quarto.
No pátio, também, muito verde havia. Eram pés de árvores frutíferas, folhagens e um gramado no jardim, de frente para a rua. Sob o sol, as laranjas disputavam o amarelo em variados tons. Além disso, havia um “amigo” de pelo amarelo chamado Caramelo.
Já na escola, quando pediam que desenhasse uma paisagem, a figura que surgia era composta por essas três cores, conforme desenho abaixo
Bem mais tarde, quando desfilava na Parada da Juventude, que existia à época, a bandeira que abria o desfile era a nossa Bandeira do Brasil com suas cores verde, amarela e azul.
Curiosa sobre a importância dessas cores no nosso cotidiano, descobriu, bem mais tarde, que elas são portadoras de aspectos relevantes no nosso equilíbrio emocional, de acordo com o Feng Shui.
Ah! Essas três cores, preferidas de Belinha, fazem parte de sua história de vida.
O verde do gramado seguia junto com Belinha pelo campo afora, até a escola. Era revigorante e, ao mesmo tempo, calmante ser acompanhada por espécies tão variadas, porém tão iguais na força que delas emanava.
De azul fartava os olhos, também azuis, de tanto olhar para o céu, quando buscava inspiração para singelos poemas rabiscar, enquanto sonhava, ainda jovenzinha, outros olhos um dia encontrar.
Agora, pelo amarelo tinha especial predileção. Buscava no mais representativo amarelo que conhecia, o Sol, uma força que, hoje acredita, estivesse ligada ao astro regente de seu signo, o poderoso Leão.
Infância e juventude cheias de forças, todas externas, mas que reverberavam num interior esperançoso e promissor.
Mais ou menos como nosso país apresentava-se naquela época.
Ah! Ia esquecendo as roseiras do jardim. Todas floridas, de variadas cores, enfeitando o caminho até o portão de entrada de sua casa.
Era Setembro e, claro, também chovia. Mas, vez por outra, ao findar do aguaceiro, um arco-íris despontava no infinito. Aquele arco arredondado e luminoso enchia os olhos da garota com todas aquelas cores alinhadas. Às vezes, surgia um arco-íris primário e outras, um secundário simultaneamente, pois existe diferença na distribuição das 7 cores em cada um dos tipos. O chamado primário apresenta as cores vermelha no exterior e violeta no interior. E o secundário apresenta a ordem inversa. Isto ocorre quando há uma reflexão múltipla da luz solar, possibilitando esta visualização conjunta.
O que intrigava Belinha é que seus olhos nunca conseguiam chegar até onde ela achava que seria a origem daquele arco brilhante. Ela não entendia, naquela época, dessas coisas de refração, gotas de chuva, luz solar, olhar humano. Aliás, até hoje não entende. Também, não importa. O que ficou foram imagens guardadas na memória de “primaveras” cercadas de muita luz, cores e a expectativa de um verão que se aproximava, trazendo as férias escolares.
Naquele tempo, a passagem de ano era só lembrada pela chegada de Papai Noel, alguns dias antes.
Hoje, esta passagem tem significado muito mais relevante e determinante para as ações que nortearão o novo ano que se aproxima.
Este ano, em especial, Belinha tem visto bandeiras do Brasil espalhadas por todos os cantos deste país.
Sua esperança é que a estação das cores espalhe todas as cores do arco-íris, como eram as rosas de seu jardim. Que a letra da música Over The Rainbow, seja inspiradora para que ainda tentemos voar em busca dos nossos sonhos. Mesmo que sejam apenas nossos olhos a enxergar essa possibilidade.
Confessa que, desde pequenina, adorava o amarelo. E ainda, hoje, CONFIRMA seu gosto por esta cor.
Agora, não suportaria ver a junção do vermelho com o amarelo. De laranjas, só as comestíveis. E as “do céu”, que é pra não irritar o estômago.
Boa Primavera a todos!
Fiquem, agora, com a bela letra de Somewhere Over The Rainbow, versão adaptada da música Over The Rainbow (título original), em que o cantor havaiano Israel Kamakawiwo’Ole, com sua suave voz, faz com que nos transportemos, graças às imagens que a letra oferece, para um lugar onde nossos sonhos podem tornar-se realidade. Onde até os problemas serão derretidos como balas de limão.
Lá, acima do arco-íris, onde os pássaros azuis voam.
Até lá, nossos sonhos também podem voar.
Ou até bem além do arco-íris.
Por que não?