Mostrando postagens com marcador Canários. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Canários. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 17 de junho de 2016

MAIOR DO QUE “AQUILO”: SÓ O GLU-GLU-GLU!











Há uma quadra de Fernando Pessoa, entre tantas quadras ao gosto popular por ele escritas, que diz:
 

Pois, a propósito do último verso desta estrofe, espera-se que o mesmo não se confirme.
Aliás, para quem leu a crônica BICAR? FOI IMPOSSÍVEL!, publicada em 17 de julho de 2014, a compreensão do que segue ficará mais facilitada.

Lá atrás, mas não tão atrás assim, um salvador apareceu. Dunga era seu nome. Lembrado como um dos Sete Anões, reconhecido pelas crianças de outrora, muito brincalhão, que surgia para resolver todos os problemas que se apresentavam à época. E eram tantos! Eram muitos.

Acredita-se, hoje, que foi um personagem que nada teve de brincalhão e que também nada resolveu. Até porque uma andorinha sozinha não faz verão. Cada vez mais qualquer empreendimento vai precisar do espírito coletivo do grupo para alcançar os requisitos necessários à conquista do sucesso. E, além disso, que cada um dê o melhor de si para o conjunto.

O gosto da laranja mecânica, à época dos 3x0, não foi possível experimentar. Nem uma bicadinha foi permitida. Alguma coisa que amenizasse a derrota avassaladora, anteriormente sofrida. Nada aconteceu. As tão decantadas aves canoras não voaram o suficiente para adentrar àquele estonteante carrossel. Deram-se por satisfeitas em, pelo menos, não atingir um escore tão vergonhoso quanto o anterior.

Pois quem chegou para resolver o problema, também não resolveu.

Depois de tanto tropeço, chegou-se, finalmente, ao tempo das onomatopeias.

De gorjeios tão melodiosos, de piu-pius tão canoros, encontram-se tais aves afugentadas, presentemente, pelos glu-glu-glus ameaçadores que selaram mais uma derrota.

Assim, ficou claro que maior do que o ocorrido em 2014: só o glu-glu-glu.

E, novamente, outro gaúcho, não da fronteira, mas da serra, colocará em ordem as coisas lá pela Seleção Brasileira.

Carisma? Ele tem. Competência? Também. Além do espírito agregador que tem demonstrado na sua trajetória de vida.

Interessante observar que o nome do time formado por ele e amigos, para curtirem as folgas em Caxias, chama-se Carrossel. Aquele legendário grupo de jogadores da Holanda que formavam o conhecido Carrossel Holandês, vencedores da Copa de 1974.

Esperamos que, agora, a Seleção redescubra o seu potencial. Que seja possível reverter o vexame da última Copa do Mundo e que, principalmente, Tite consiga nos fazer esquecer daquele ensurdecedor glu-glu-glu com que fomos mandados embora da Copa América.

O canário trancou o bico. Coisa que ninguém imaginava acontecer. Aconteceu, porém.

Voltaram para dentro da gaiola. Que horror!

Agora, sabe-se que não é só tempo de mesóclises. As onomatopeias estão em voga, também.

Xô, glu-glu-glu!

Pobres canários!

Aliás, o falar estará se aprimorando nos últimos tempos?

Repeliremos, com veemência, qualquer insinuação desse tipo. Os canários voltarão a voar e cantar.

Outra novidade é este futuro do presente, usado por uma conhecida autoridade da nação.

Acontece, porém, que um futuro do presente não é capaz de apagar um passado...

Aguardemos as esperadas mudanças!

Xi! Olha aí um Presente do Subjuntivo, tempo que denota a existência ou não existência do fato como uma coisa incerta, duvidosa, eventual ou, mesmo, irreal.

Será que ficaremos sem as mudanças tão necessárias?


 
Branca de Neve e os Sete Anões