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quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

CUIDADO! FIQUE ATENTO!

Pois, em 2013, o papo era de sedução!

A cobra foi recebida com todas as honras. Houve até quem escrevesse e publicasse, em 10/01/13, a crônica SALVE O ANO DA SEDUÇÃO!

Lá, no início do ano, falou-se bastante da Serpente Água, ela que regeu o referido ano pelo Calendário Chinês.

Por incrível que pareça a cobra prenunciava coisas boas, pelo menos para quem estava envolvido na tarefa de seduzir, encantar. De resto, o saldo não foi dos melhores. Sendo ela do tipo Água, escorreu pelos dias daquele ano sem se deixar pegar em erros, isto é, não deixando rastros. E o que é pior: não melhorou a saúde no Brasil, ela que é o símbolo que identifica a Medicina e o próprio SAMU. O SUS, portanto, também não se beneficiou pela passagem dela por aqui. Quem ler a crônica entenderá melhor a analogia.

O saldo foi apenas reforçar a ideia, exposta no início da crônica, de que ela continua dona do pedaço, desde que o casal foi jogado lá de cima, como castigo pela desobediência.


E mais um ano irrompeu.

Desta vez, chegava ele: o cavalo. E era o Cavalo de Madeira, aquele que se reveza de 60 em 60 anos. A crônica A HORA É AGORA!, publicada em 02/01/14, trazia a esperança de que, pelo menos por estes pagos, o ano seria de realizações.

Considerando o cavalo como signo regente, seria a hora e a vez da gauchada começar a transformar a própria realidade. Ele nos oferecia a força e o impulso para a execução de tantos projetos que não saíam do papel.

À época, a crônica mencionava várias obras de grande importância para a capital dos gaúchos.

Ao que parece, deixamos o cavalo passar encilhado. E nada aconteceu.



Pois, agora, acredito que a vaca foi pro brejo.

O ano de 2015, regido pelo carneiro, segundo o Calendário Chinês, será um ano mais calmo, o que não quer dizer mais seguro. O carneiro, dizem, é o patrono das artes. Portanto, ótimas ideias deverão aflorar. O bicho, porém, vai precisar de uma ajudinha, pois tem dificuldade em tornar as coisas concretas, sozinho. Nada que não se possa resolver. Aliás, quem não precisa de auxílio nestes tempos atuais!

O ano será para fazer as coisas sem grande pressa, pois o dinheiro estará curto e os investimentos, infelizmente, todos eles serão arriscados. Como tudo estará mais lento, talvez, haja uma tendência ao desânimo. Portanto, deverá preponderar uma visão de longo prazo.

Agora, segundo os conhecedores do tal calendário, o ano de 2015 será o ano do Carneiro de Madeira, que também acontece de 60 em 60 anos e que regeu o ano de 1955, período em que houve até a decretação do Estado de Sítio no Brasil. Por um breve espaço de tempo, é claro. Só para as coisas se acomodarem.

Também, só para relembrar, aconteceu no final do mês de julho daquele ano, a chamada super onda polar. O território brasileiro, como um todo, não apenas a Região Sul, sofreu baixíssimas temperaturas, algumas negativas, recordes registrados oficialmente pelo INMET.

Na verdade, o que mais preocupa quem não entende de calendário chinês, mas assiste, cotidianamente, ao ato de roubar e pedir, de forma institucionalizada ou não, é a permanência de tais comportamentos num ano tipo Carneiro.

Gente, o bicho não é confiável!

Sabe, por acaso você, o que sejam “marradas”?

Pois é! Elas vêm de berço. Estão no DNA do carneiro. Servem para fazer valer a posição de macho dominante. Por viverem em bandos, há a necessidade de um comandante. Daí os cutucões com os chifres, as cabeçadas, as marradas. E o melhor será aquele que melhor souber usar as marradas no adversário. Elas é que determinarão a hierarquia de dominação.

Sendo este o esporte favorito do carneiro, nunca lhe passe a mão sobre a cabeça. Nem para lhe acariciar. O bicho receberá o gesto como sinal de provocação. Nesta hora, saia da frente, pois lá vêm marradas pra todos os lados.

E não pense você que isto é tudo. Às vezes, parecendo estar vencido ou desinteressado, retorna com ímpeto maior ainda: isto em pelejas com outros machos.

É! O animal é perigoso!

Portanto, fique atento este ano. Todo o cuidado será pouco. O bicho não é confiável. Jamais lhe dê as costas. 

Isto, talvez, explique o conselho dado pelo Calendário Chinês para o ano do Carneiro. Diz ele que é preciso tomar cuidado para não confiar demais em pessoas recém-conhecidas, pois se corre o risco de que haja exploração das carências de alguns indivíduos mais sensíveis por pessoas de má índole.



Bem, afora estas recomendações e desejando que não se repitam eventos já ocorridos há 60 anos, o ano de 2015 acena com a esperança: mola propulsora de todos os dias de cada novo ano.

Ela, que acredito ser infinita, nos lembra que a soma dos números que compõem o ano de 2015 totaliza o algarismo 8.

Em berço esplêndido, ele restará deitado, lembrando o símbolo do infinito () a nos conclamar que sejamos esperançosos e que plantemos a semente da mudança, lentamente, porém de forma determinada e responsável. Afinal, o ano vai requerer muita responsabilidade sobre nossas ações individuais. Tudo o que plantarmos, com certeza, vamos colher. As possibilidades serão infinitas. Há futuro, porém o tempo para plantá-lo é agora.

Portanto, sigamos de MÃOS DADAS, com esperança, conforme versejou o poeta Carlos Drummond de Andrade:




Mantenhamos, como último recurso, na ausência de algum sinal de mudança, o costume do nosso chimarrão, que tem a cor e o sabor da esperança. E, também, como imagem de uma esperança maior ainda a figura da criança, pois ela traz um futuro no olhar, como diz a letra de AINDA EXISTE UM LUGAR, composição de Miguel Marques e Ivo Brum, na voz de Wilson Paim, transcrita no vídeo abaixo. 

Acreditemos na letra. 


É o que sobra!




Ainda Existe Um Lugar – Wilson Paim






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Comentários via Facebook:


Amelia Mari Passos: "Há futuro, porém o tempo para plantá-lo é agora. Soninha Athayde" Obrigada. Excelente leitura. Um fraterno abraço