Ver suas flores, na bela árvore em frente ao condomínio, é um colírio diário aos olhos.
Como deixar de admirá-la!
É um belo Ipê Amarelo, disputando olhares com um, também belo, Ipê Rosa do outro lado da calçada.
É um enfeite para a rua e para quem mora em frente a essas belas árvores. Suas flores são poemas para os olhos.
Um colírio para os olhos, pois contêm mensagens de beleza que só fazem bem.
Novamente, esta rua, descrita na última crônica como um lugar aprazível, também possui árvores que a tornam mais acolhedora.
Afinal, é bom sentir-se bem ao convivermos junto a essas belezas.
Quando, porém, o tempo de floração chega ao seu término, devemos aproveitar para guardar suas imagens, pois o despencar de suas flores, ainda assim, enfeitam o chão em que se encontram.
Como deixar de encantar-se, se meus olhos as buscam frequentemente.
Em meio a cenas deprimentes pelo bairro, estas belas imagens amenizam o nosso cotidiano.
É uma pena que floresçam apenas uma vez por ano.
Urge que encontremos cenas que nos motivem a descrever, em poemas, o sentir humano com o semelhante que se aproxima.
Como segue, abaixo, o poema.