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segunda-feira, 2 de novembro de 2020

SOB AS ASAS...


Quem se sentiu assim, sob as asas, sabe do que se está a falar. Aquela proteção, que vamos reconhecê-la bem mais tarde, é que nos dá a dimensão do valor de quem nos protegeu.

Belinha traz viva em sua memória todos os momentos que, ao longo dos anos, somaram-se, perfazendo esta caminhada de lembranças boas; outras, nem tanto. Todas serviram, porém, para amealhar alternativas para as etapas que se sucederam neste trajeto chamado VIDA.

Toda a proteção deve ser usada para que aquele pequenino ser possa alçar voo, com segurança, quando a maturidade bater à porta.

Neste dia especial, lembremos, com saudades, de todos os que conosco estiveram durante o tempo que lhes foi permitido estar.

Não esqueçamos, porém, que ainda somos caminhantes. Embora livres e já amadurecidos pelo tempo, ainda assim precisamos de proteção. Onde estará a proteção de que precisamos para vivermos, hoje, num coletivo tão ameaçador? Onde estarão nossos defensores?

Liberdade e proteção podem e devem andar de mãos juntas. Uma não exclui a outra. A verdadeira cidadania é quando a liberdade lhe é oferecida, mediante retidão nas atitudes e a consequente proteção como contrapartida.

Conclui-se que seremos, sempre, em algum momento da caminhada, seres carentes de proteção.

Na medida em que assim nos situamos e compreendemos nossa passagem por aqui, nosso olhar deter-se-á naquele vão de escada onde jaz um igual a nós.

Terá tido sobre ele as asas que o protegessem?

Para quem as teve, as alternativas para buscar e mesmo exigir proteção para os dias de hoje são um caminho no ato da escolha dos dirigentes no pleito que se avizinha.

Belinha lembrou-se da antiga função dos pombos. Remotamente, os pombos serviram como transportadores de correspondência sob suas asas. A proteção necessária para que as cartas chegassem, de forma segura e a tempo, eram as asas desses ancestrais animais chamados, à época, de pombos-correios.

Pois, ao que parece, eles ainda permanecem com esta função. Apenas que de forma camuflada, carregando mercadorias ilícitas, com a vantagem de sua chegada ao destino de entrega ser silenciosa. Diferentemente dos drones, chegam “de mansinho”.

Pois é! SOB AS ASAS lembra-nos da proteção dos nossos pais e, também, daquela fornecida pelo Estado, com que o cidadão deve contar. Sem esquecermos, é claro, da proteção do Criador que nos sustenta no aqui e no além.

Lembremos, por oportuno, que o nosso Hino da Proclamação da República, em quatro de suas estrofes, clama para que a LIBERDADE abra as asas sobre nós, conforme segue:


Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!


Mantenhamos a parceria Liberdade e Proteção para o bem de todos os cidadãos.