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sábado, 12 de fevereiro de 2022

ACREDITANDO...


Será que os bons exemplos humanos se tornaram irrelevantes? Será que não mais existem?

E aqui fala-se não das relações entre os semelhantes, mas do acervo que cada ser humano traz, internamente, para uma postura de sobrevivência frente aos desafios do cotidiano.

Coragem, destemor, resiliência, sabedoria, perspicácia, afetividade, amor ao próximo e a si mesmo e tantos outros predicados que nós, humanos, dispomos em nosso interior, aparentemente não mais possuímos ou estão adormecidos. Portanto, precisamos cultivá-los, pelo olhar constante, visualizando figuras que expressam essas qualidades. Caso contrário, essas qualidades não despertarão, em nosso cotidiano, quando necessárias.

Esta é a mensagem que Paulinha tem percebido em várias tatuagens ostentadas por alguns indivíduos, ainda relativamente jovens, na faixa dos 30 anos.

A astúcia do tigre, a força do elefante e do tubarão, a longevidade da tartaruga e a visão abrangente da águia são figuras tatuadas nos braços de muitos indivíduos.

Ah! Tem ainda a figura do Oroborus que seria o símbolo da eternidade.

Dizer o quê?

Pensar o quê?

É como colocar nas mãos de outrem o seu sucesso. Seria uma forma de autossugestão o olhar diário para aquelas figuras.

A pergunta que se impõe é:

Como era antes da existência dessas tatuagens?

Paulinha responde.

As más escolhas levavam-nos à aquisição de experiência. A construção de um perfil psicológico para o enfrentamento diário dos desafios era o caminho para o sucesso. Se a mente tem desejos de êxito, ela própria é capaz de traçar os objetivos e criar imagens que a levem a obter sucesso nos sonhos que possui.

E aqui estamos a falar em sonhos, que se podem concretizar, graças ao esforço mental que podemos dispor, pois ele faz parte do nosso ser.

Não é necessário traçar, na pele, os atributos que todos nós já possuímos.

E se aquela jovem tatuar uma flor no seu braço?

Uma flor que representa a beleza.

Mas e o seu sorriso, seu olhar, seu tom de voz, a maneira suave e educada com que se dirige ao outro?

Isto, sim, é a beleza humana colocada na prática e cotidiana.

Que se observem os inúmeros exemplos de indivíduos encontrados ao longo dos dias!

O cotidiano é rico em situações e ações humanas que nos devem chamar a atenção.

Precisamos introjetar os bons exemplos e abastecermos nosso interior, para que sempre estejamos atentos àquilo que nos fortalece para os embates diários.

Desnecessário torna-se marcar na própria pele tatuagens que lembrem atributos como força, coragem, destemor ou, até mesmo, beleza.

Nós, humanos, temos tudo isso. Basta que nos conscientizemos de que somos detentores de qualidades, para que tais manifestações surjam quando acionadas pela nossa mente. Temos formas de reforçá-la através de exercícios direcionados para tal necessidade.

Ela, a nossa mente, com certeza, comanda nossas ações, pensamentos, desejos e sonhos.

Não precisamos da tatuagem de um elefante para que lembremos da nossa força física.

Portanto, ACREDITEMOS em nosso poder mental.

Ele é o maior presente que herdamos de nossos ancestrais que, por aqui, enfrentaram toda a sorte de desafios.

Ah! Qualquer coisa, peçamos a intervenção DELE para que ilumine os caminhos da nossa mente.



Obs.:

Ah! E a tatuagem do nome da amada? É melhor, não! Nunca se sabe o dia de amanhã.

E o nome dos filhos? Pra quê? E se surgirem outros ao longo da caminhada?

É tudo muito arriscado!

 

 

 

 

 

 

 

 

domingo, 1 de setembro de 2019

SUPERAÇÃO!


Como não se emocionar!

Emocionantes cenas que se repetem, nos dias que sucedem a Abertura dos Jogos Parapan-Americanos de Lima, neste ano de 2019. Nesta edição, participaram 1890 atletas, competindo em 17 modalidades esportivas e representando 33 países.

Desde a Cerimônia de Abertura, com porta-bandeira de Brasília, a delegação brasileira vem apresentando resultados extraordinários na conquista de medalhas.

O nosso melhor desempenho em Jogos
Paraolímpicos ocorreu em 2016, no Rio de Janeiro. Naquela Paraolimpíada conquistamos 72 medalhas, sendo 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.

Em 1960, a cidade de Roma sediou os 1ºs Jogos
Paraolímpicos.

Já faz um tempo.

A emoção, porém, permanece para quem assiste a tantos desafios superados por pessoas que não se deixaram abater por deficiências físicas e paralisias cerebrais. Buscaram, no esporte, a superação de suas deficiências, encontrando a realização pessoal. Conquistaram, como indivíduos, uma posição de destaque na sociedade a qual pertencem, trazendo aos seus países o orgulho de representá-los de forma exemplar.

E aqui se registre a importância de ser um medalhista, independentemente de que seja de ouro, prata ou bronze essa sua conquista.

Nesta Parapan-Olimpíada obtivemos o melhor desempenho até hoje, conquistando o 1º lugar entre os países que competiram, somando 308 medalhas, sendo 124 de ouro, 99 de prata e 85 de bronze.

Já somos tetracampeões. Em especial na Natação e no Atletismo o Brasil destacou-se, conseguindo o maior número de medalhas nestas modalidades.

Na Natação, todos se superaram, apresentando excelentes desempenhos. Vale a pena referir que, entre todos, destacou-se Daniel de Faria Dias que conseguiu 33 medalhas de ouro, tendo 100% de aproveitamento.

Diante deste evento acontecendo em Lima, lembro-me de duas crônicas, datadas de 27/08/12 e de 20/09/12, onde estão descritas atuações de jovens com alguma deficiência que, superando este obstáculo, apresentaram desempenhos invejáveis.

A primeira crônica referida, CAMINHEMOS TODOS JUNTOS, demonstra a superação de seres, considerados deficientes, mas que ganharam prêmios no Festival de Gramado, através do filme
COLEGAS, todos eles protagonistas e portadores da Síndrome de Down. A segunda, ENCILHANDO..., na cerimônia de encerramento das Paraolímpiadas de Londres, um cavalo de ferro, mecânico, bem como uma profusão de alegorias em metal e ferro traz a nossa lembrança os times de cadeirantes jogando basquete e o futebol7.

Da mesma forma, nestes Jogos Parapan-Americanos de 2019, tivemos verdadeiros ginetes dominando suas cadeiras e atingindo as cestas e as redes adversárias.

Que exemplos de excelência em seus desempenhos. Como não nos emocionarmos!

Eles, ganhadores, verteram lágrimas de emoção, de felicidade. Nós, de igual maneira, nos emocionamos ao vê-los emocionados por vencerem os obstáculos, perseguindo seus objetivos e os alcançando.

Ah! O Hino Nacional Brasileiro nunca foi tão executado, ouvido e compartilhado por todos que participaram, no pódio, destes momentos inesquecíveis, bem como pelos compatriotas presentes ou por aqueles que, embora distantes, assistiam àquelas cenas comoventes através das transmissões televisivas.

E o gostinho de “quero mais”?

Em 2023, a cidade de Santiago, no Chile, sediará os próximos Jogos Pan-Americanos.

Agora, Os Jogos Olímpicos de 2020, no Japão, serão, com certeza, igualmente inesquecíveis para todos aqueles atletas que lá comparecerem. Todos eles moldados por muito treino, mas não sendo este o principal requisito. No caso desses para-atletas, o que os move é: obstinação, determinação, inspiração, igualdade, solidariedade, persistência e superação de desafios constantes.

E o que mais impressiona?

A alegria estampada em seus rostos, como o da nossa Joaninha ou 
Joana Maria Jaciara da Silva Neves Eusébio, detentora de 5 medalhas de ouro. Ressalte-se que, mesmo quando não alcançam uma medalha, a alegria permanece, pois todos são atletas de alto rendimento. Competir em alto nível já é uma recompensa e um motivo para seguir em busca de um resultado melhor a cada nova competição.

O nosso aplauso ao plantel de atletas brasileiros, cujas lesões físicas, extremamente severas, não são empecilho para suas conquistas pessoais. 


Rumo ao Pentacampeonato no Chile!



Daniel Dias se emociona após mais um ouro para o Brasil!


Joana Jaciara leva outro ouro e dedica ao sobrinho!


Cerimônia de abertura dos Jogos Parapan-Americanos 2019.










segunda-feira, 8 de julho de 2019

DESAFIOS...


Desafios fáceis de serem atendidos são aqueles que impactam pela leveza, pelo carinho que almejam, pela postura que apresentam, pela emoção que despertam. Disso bem sabe aquele pequenino ser que se deita aguardando os carinhos que sempre recebe de quem passa. É conhecido naquela rua de meu bairro. Nem ronrona mais.

Pra quê? O silêncio e o espreguiçar-se são suficientes para que obtenha tudo o que deseja.

Comida? Esta é fornecida pelo dono de uma Pet, bem em frente onde costuma deitar-se para os afagos que lhe são dispensados.

Outros seres enfrentam desafios mais contundentes como reproduzir a fala humana para auxiliar, esconder ou simplesmente alegrar seus donos. Não se sabe bem qual a recompensa por tal esforço. Mais comida? Algum afago?

Há os que cumprem sua jornada diária, enfeitando o céu de meu bairro, grasnando sobre os telhados mais altos: um desafio próprio deles. Livres, não possuem donos. Acho que são autossuficientes. Com certeza, em algum lugar, encontrarão alimento.

E os demais pássaros e aves, que nos brindam com seus cantos, servem para enfeitar os espaços em que o céu ainda é possível ser admirado. Aqueles vãos em que o concreto ainda permite que nossos olhos possam acompanhar um voo libertário: próprio de quem não precisa voar para imaginar o desafio e a beleza de um voo assim observado. Desafios daquele que voa e daquele cuja imaginação também voa.

São contribuições que interagem entre si. De um lado, seres humanos aptos a apreciar o belo, o intangível que é substituído pela possibilidade criativa de armazenar tais momentos através da palavra poética. Uma possibilidade de torná-los vivos a qualquer nova leitura.

Há, porém, desafios mais difíceis de serem aceitos.

Exemplo disso foi o caso do galináceo chamado Natal, mencionado na crônica UMA MANHÃ PARA ESQUECER, publicada no dia 20/08/14 neste blog.

Naquele caso, ocorrido no Rio de Janeiro, em plena Copacabana, parece que o Natal foi preso por ordem judicial.

Ele cantava de 8 em 8 segundos, o que parece um exagero, durante a madrugada, considerando a hora e o lugar em que o dito resolveu desafiar não se sabe bem a quem: se a si próprio ou a algum oponente. Isto não ficou esclarecido. Daí, foi demais.

Com certeza, há desafios e desafios.

Agora, o desafio de Maurice, acredito, permanecerá diário, a cada amanhecer. Embora haja contra ele um processo por poluição sonora na Ilha de Oléron, que fica na Costa Atlântica da França, não acredito em sua condenação.

Imaginem! Já há até o movimento “EU SOU MAURICE”, criado para defendê-lo, que conta com o apoio até da chefe do governo local.

Neste caso, Maurice não vive em Copacabana, mas numa zona rural. Não canta de 8 em 8 segundos durante a madrugada. Canta, isto sim, ao amanhecer. Mais precisamente às 6h30min, ele anuncia o novo dia que está chegando.

Ah! Não esqueçamos que a figura do GALO e sua história remonta ao tempo da Revolução Francesa que o tinha como símbolo de vigilância e valentia, dado histórico relatado na crônica “ESTE” TEM HISTÓRIA, publicada em 16/07/18 neste blog.

Por tudo isso, acredito que será inocentado de qualquer acusação, principalmente de cantar ao amanhecer: seu maior prazer. Eu imagino...

Os desafios permanecem para os nossos companheiros de caminhada, em maior ou menor grau de dificuldade. Quando geram prazer a ambos os lados: tudo bem. Quando ocasionam algum problema: vamos, então, discutir a relação. Afinal, algo tão em moda!

Convenhamos!

Os nossos desafios diante de outros iguais a nós, porque seres humanos, estão pra lá de difíceis. Tudo porque não somos todos iguais.

Que Movimento deveríamos iniciar?

“EU SOU BRASILEIRO”.

Todos iriam aderir?

Enquanto esta pergunta permanece ecoando, pousemos o olhar nos vãos, que ainda restam, que nos permitem vislumbrar, nem que seja pela imaginação, um caminho que, mesmo sendo desafiador, nos conduza a dias melhores. Dias em que sejamos todos MAIS IGUAIS.






quinta-feira, 20 de setembro de 2012










ENCILHANDO...

Gira, para e retorna o giro, freneticamente. Para um lado, para o outro, para frente, para trás, rodopiando em direção ao golo. Por vezes, até cai. Mas, num piscar de olhos, já está de volta, na posição que o mantém dono da situação. É quase inacreditável vê-los, todos, em seus corcéis mecânicos, a buscar o objetivo último: a marcação de um golo. São muito bons no que fazem. São os times de cadeirantes que jogam basquete e o futebol 7. Não interessam os motivos pelos quais se tornaram cadeirantes. O que a nós interessa apreciar são as suas habilidades como atletas de nível olímpico. São mais do que cadeirantes. São ginetes competentes no uso de suas cadeiras de rodas. Aventuram-se, encilhados, em giros e mais giros, buscando, num campo restrito, o objetivo maior: um golo marcado para a sua equipe. A extensão de seus corpos lhes ajuda a vencer desafios. Ela é, na verdade, uma amiga sempre pronta a lhes carregar. Tanto faz que seja nesses pequenos campos, onde buscam a excelência no desempenho, quanto pela vida afora. Uma caminhada em campo descoberto e cheio de desafios.
 
A apresentação de um cavalo de ferro, mecânico, na Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paraolímpicos, bem como a profusão de alegorias em metal e ferro, remete-nos, provavelmente, salvo outras interpretações, a uma caracterização da dureza, da obstinação e dos desafios que tais atletas devem enfrentar e vencer a cada dia em suas vidas. Com certeza, eles foram a expressão da capacidade e do enfrentamento que os movem.

Saudemos, aqui, a todos os atletas paraolímpicos, nas mais diversas modalidades apresentadas. Em especial, aos nossos medalhistas. Foi um belo espetáculo que apresentaram. Deixaram um exemplo a ser seguido e a marca da presença de um Brasil mais competitivo.
 

Agora, aqui pelos pagos, a cada 20 de setembro, encilhamos nossas tradições, para que não se percam por aí. Muito mais que nossas cavalgadas, muito mais que a figura do cavalo e seu ginete, estão o amor pelo nosso chão, pelas nossas raízes, pela nossa cultura, pelo nosso povo.

Continuemos nossa jornada encilhando sonhos, num trote largo ou num trotezito, quando assim for conveniente.
 

Eu, por ora, continuo encilhando o mate. E isso já exige certa competência. 






 Paraolimpíadas 2012 – Delegação do Brasil faz festa






 Detalhando – Encilha do Cavalo






 Cavalo Crioulo – Luiz Carlos Borges e Mauro Ferreira 
  



 Grupo Mirim Alma de Vaneira
















 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

 
 
CAMINHEMOS TODOS JUNTOS

Como prender as lágrimas quando a emoção aflora em ritmo desordenado, acelerado, a coroar um momento tão esperado?

Diante da importância da conquista de um tão cobiçado prêmio, por ganhadores tão especiais, não se poderia esperar outra coisa senão o extravasamento das emoções. Após quatro anos de esforços dedicados a ensaios, obtiveram o merecido prêmio que deixou os três protagonistas, diretor e todo o staff profundamente emocionados. Três meses de filmagens tornou concreto o desejo de Marcelo Galvão, diretor do filme Colegas, de transmitir alegria a todos que venham a assisti-lo. Aquela mesma alegria que se revelou a ele, em sua infância, através de um tio, portador da Síndrome de Down, com quem conviveu.

Pois esses três protagonistas principais do filme Colegas são portadores da Síndrome de Down. Ao que se sabe, foram sessenta jovens que atuaram no filme: todos com a mesma síndrome. Levaram o Kikito de melhor filme nacional e ainda um prêmio especial do júri aos três protagonistas: Ariel Goldenberg, Breno Viola e Rita Pokk.

O 40º Festival de Cinema de Gramado ficará marcado pela inclusão, na sua galeria de atores/atrizes, de três jovens que demonstraram capacidade de superação, que os faz mais especiais ainda.

E esse bom desempenho, movido a muito esforço, dá-se, atualmente, em todas as atividades. Estamos aqui a tratar de uma deficiência intelectual, cognitiva. Porém, mesmo assim, passível de transformação, dentro de certos limites. O interessante é que parece que os limites estão se alongando, ou que, pelo menos, muitos indivíduos têm ultrapassado esses limites, antes tão restritos. Hoje, é possível vê-los empregados, namorando, alguns já casados e por aí afora. É de fundamental importância explorar, desde bebê, as potencialidades que cada um deles apresenta. Isso contribuirá para o desenvolvimento muito próprio de cada um.

Quando se fala de esportes, os avanços também são visíveis. Tem portador dessa síndrome que, com o auxílio de um professor, vem praticando surfe já há algum tempo.

A propósito desse tema, lembremos que se realizou, há pouco, a XVIII Semana Estadual da Pessoa com Deficiência, de 21 a 28 de agosto desse ano.

A Fundação de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul, FUNDERGS, órgão da Secretaria Estadual do Esporte e do Lazer, elaborou uma extensa programação durante esse período. Tivemos, de 24 a 26 de agosto, a 2ª edição dos Jogos Abertos Paradesportivos do Rio Grande do Sul, PARAJIRGS, e o 1º Campeonato Estudantil Paraesportivo do Rio Grande do Sul, PARACERGS.

Nas modalidades de Atletismo, Natação, Futebol de Cinco, Goalball, Tênis de Mesa, Bocha, Judô, Basquete em Cadeira de Rodas e Esgrima em Cadeira de Rodas, nas categorias A, B e C, conforme a idade, observou-se a participação expressiva de 544 participantes (paratletas, técnicos e staff), 42 instituições e 26 municípios do Rio Grande do Sul. É considerado o maior evento paradesportivo do nosso Estado. Nele participaram deficientes físicos, visuais e intelectuais ou cognitivos, bem como alguns portadores da Síndrome de Down.

Quem acompanhou a participação dos atletas durante as competições e a posterior premiação dos melhores, com as respectivas medalhas sendo recebidas, pôde ver a alegria estampada em rostos guerreiros, destemidos, arrojados. Verdadeiros vencedores, sobretudo, é o título que devem ostentar.

Quanto a nós? Devemos tê-los como exemplos.

E que mantenham a alegria e a perseverança com que enfrentam os desafios. Esse enfrentamento é o primeiro passo para a conquista do almejado, mesmo que pareça um sonho. Pois, a grandeza para todos nós, com certeza, está nos desafios do caminho. E sonhar também faz parte da trajetória.

Apesar das diferenças, caminhemos todos juntos.






Jornal Zero Hora de 20/08/12 – FINAL FELIZ EM GRAMADO
 
Globo News – Colegas - parte 1
 
Globo News – Colegas - parte 2
 
Globo News – Colegas - parte 3
 
 
 
Vídeo de Ivo Dias – E Daí? Reggae da Inclusão






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Comentário recebido via e-mail:

Prezada Sônia,

Na ocasião anterior, acredito que a Prof. Eneida tenha retornado seu contato, porém, por alguma falha no servidor ou erro na digitação do endereço eletrônico, o e-mail não chegou até a senhora.
 Contudo, em nome da Presidente Renita, subscrevo suas palavras em agradecimento à atenção e ao carinho que a senhora demonstra em registrar os seus cumprimentos a esta Fundação pela realização dos eventos referentes a XVIII Semana Estadual da Pessoa com Deficiência.
Para a FUNDERGS, é um grande orgulho poder contribuir para o desenvolvimento do esporte sem fronteiras e para a valorização e respeito à pessoa portadora de deficiência que, dentro do universo esportivo, se percebe capaz e livre de limitações, fortalecendo assim sua autoestima e confiança.
Agradecemos muitíssimo pelo reconhecimento e publicidade em seu blog sobre este importante evento.


Cordialmente,
Silvana Ojeda (Secretária da Presidência), em nome da Diretora-Presidente da FUNDERGS, Renita Dametto.






terça-feira, 21 de fevereiro de 2012











PALMAS AOS DESTAQUES!
             UM VIVA A TODOS NÓS, BRASILEIROS!

Com os pezinhos suspensos no ar, de frente para o mar, a imagem da emoção desafiando a força das águas. A desproporção é para quem vê a imagem por inteira, não para quem está a pular. É uma bela imagem.

Não tão bela é aquela outra de um cidadão, em destaque, de meia-idade, empunhando um guarda-chuva, em atitude de desafio ao pelotão formado em defesa... Do que mesmo?


Fonte: Jornal Zero Hora - 10/02/2012
Fonte: Jornal Zero Hora - 13/02/2012



Belíssima é a imagem de um jovem de 20 anos, Davi Junior dos Santos Pereira, servente de uma empresa terceirizada pela Infraero, que, ao encontrar uma nécessaire no chão do aeroporto, levou-a para a central de achados e perdidos. Por não abri-la, nem sabia o que continha. Pois lá estavam R$ 24.000,00. A sua declaração à repórter dá conta da importância da educação adquirida em casa, com os pais. Assim expressou-se:


-“Se tivesse oportunidade, faria tudo de novo. Não era meu. Cresci com esse ensinamento do meu pai.”

Esclareça-se que o pai de Davi, e de mais oito filhos, morador do bairro Mathias Velho, em Canoas, é vendedor de picolé em Porto Alegre.

Que grande desafio seria esse para qualquer jovem que não tivesse bem plantada a semente da honestidade, da retidão de caráter, da noção do que não é seu.

E que outro grande desafio enfrentam os jovens músicos, todos com idade entre onze e dezoito anos, que compõem a Camerata Ivoti, formada por 24 músicos do Instituto de Educação Ivoti. Suas apresentações na Europa, já pela quarta vez, têm surpreendido por uma sempre impecável escolha do repertório e excelência na execução das obras. Tudo adquirido através de uma educação de qualidade.

Agora, e quem leva, este ano, o Estandarte de Ouro?

Será este um desafio menor?

Quem consegue, por quatro dias, deixar-se embalar pela ilusão, pela criação, pelo desfile de cenários e roupas, construídos, por vezes, com dificuldade, pelo molejo das ancas, pelo samba dançado ao som de uma bateria competente?

Quem consegue manter em alta essa espírito carnavalesco que só por aqui existe? Somente um povo extremamente alegre, sonhador, otimista. Mas um autêntico lutador nos demais restantes dias do ano.

desafio maior é manter-se assim... Assim como?

Assim como só um brasileiro sabe ser...

Um ser abençoado, um apaixonado pela vida. Alguém que mereceria bem mais do que tem.

Aliás, a 1ª escola de samba da nossa Capital, fundada em 1939, ainda sem a disposição em alas, chamava-se “Loucos de Alegria”.

Afinal, a alegria é o combustível da brincadeira e faz parte do nosso eu criança. Que assim se deve manter durante o Carnaval e após ele. Pois, nada melhor do que cultivarmos esse lado para enfrentarmos os outros dias do ano.

Então, que se mantenha a alegria, um desafio e tanto, e que se cobre dos poderes constituídos a retidão dos caminhos a percorrer pela nação brasileira.

Porque não só de circo vive o homem...





Em tempo:
Um brinde com o excelente vinho da serra gaúcha ao Estado Maior da Restinga, bicampeã do Carnaval de Porto Alegre, com o samba-enredo:
*Da mitologia à realidade, a Tinga de Taça na Mão! Vinhos do Brasil, sinônimo de qualidade, saúde, prazer e prosperidade.
Refrão do samba:
*Faz bem pra alma e pro coração. Deixa o meu samba te embriagar. Um sentimento sem moderação. Eu sou Restinga.





Reportagens:

Fonte: Jornal Zero Hora - 12/02/2012
Fonte: Jornal Zero Hora - 13/02/2012




Notícia:




Vídeos:

Gravações do samba-enredo – Carnaval 2012 – TV Restinga na WEB

Camerata Ivoti em Koblenz – Concerto para 2 violinos e Orquestra – 1º Movimento 
– Johann Sebastian Bach

Camerata Ivoti em St. Wendel – Milonga para as Missões

Camerata Ivoti em Genebra (Suíça) em 05/02/08 – Suíte Antiga – 1º Movimento – Minueto
 - Alberto Nepomuceno

Sonata para Cordas – 4º Movimento – O Burrico de Pau
 – Antonio Carlos Gomes 


Camerata Ivoti na Europa – Programa Bom Dia Rio Grande de 09/02/12

Nem só de circo (diversão, futebol, etc) vive o homem





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De Sandra Pires Bernardes: 


Sandra escreveu: "Encontrei esta preciosidade," Milonga para as Missões" no Blog:
www.quetalessatche.blogspot.com
É uma grata alegria constatar que a musica é livre, desconhece fronteiras, idiomas....
Transcende!..Vai muito além do que se possa imaginar !!...
Vem pra alma da gente sem qualquer palavra ou tradução.
Grande abraço a autora do blog, Soninha Athayde!.
Amei! Gostei muiito da crônica: "POR QUE NÃO UM CONTRAPISO"
Parabéns!!!........
Belíssimo domingo a todos, desde Porto Alegre , "portinho", até............
Abraço!



Sandra escreveu: "Soninha, suas crônicas são lindas, fazem pensar e algo mais: o cotidiano é relatado de uma maneira impar! Sou sua fã !... Grande abraço e uma bela semana!!!........"