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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

ALEGRIA ... CIVISMO ...


O momento atual passa a sensação de que a alegria se encontra junto aos torcedores que vão aos jogos. Independentemente, de quem ganhe ou perca, as imagens revelam um público eclético, que busca divertir-se, torcendo por seus ídolos em campo.

Diversos fatores levam estes torcedores aos campos. Depois de um distanciamento obrigatório, em função da pandemia, abrem-se oportunidades para um convívio aproximado.

Mesmo quem ainda usa alguma máscara de proteção já se contenta em sacudir bandeiras e soprar as vuvuzelas nas arquibancadas.

Observa-se a alegria com quem torcem por seus times. São momentos em que as preocupações são postas de lado.

Devemos considerar que os momentos de alegria, geralmente, são extraídos de grupos de amigos quando se encontram.

E o encontro de amigos nos estádios é, atualmente, um dos fatores de alegria extraídos dos grupos que, por lá, permanecem durante um bom tempo.

E o mais interessante é que, como nunca, se tem cantado o Hino Nacional Brasileiro e os Hinos de cada Estado competidor.

A alegria e o espírito cívico, de brasilidade, estão completando-se, bem como reforçando a união de dois fatores que melhoram nossa autoestima: a alegria e o sentimento cívico.

Nosso povo é, por natureza, alegre.

E a nossa bandeira faz parte dos momentos de decisão, seja no futebol ou em outros eventos, mesmo que populares.

Diante desse quadro atual, após um ainda cauteloso retorno à normalidade, já se consegue vislumbrar, conforme diz a letra do nosso Hino Nacional que:

“Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,”

“Nossos bosques têm mais vida,”

“Nossa vida no teu seio mais amores.”


“Terra adorada, entre outras mil,

És tu, Brasil, Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,

Pátria amada, Brasil!"

 
E esta mãe gentil, que nos acolhe, a partir deste final de pandemia, torna-se mais relevante e cultuada, através do nosso hino cantado com emoção por jogadores e torcedores.











 

domingo, 13 de março de 2022

AGUARDEMOS MUDANÇAS


A dúvida persiste sobre tudo e sobre todos.


A incerteza preenche os dias. E a desunião é o que mais salta aos olhos.

Para amenizar tivemos a 13ª Edição dos Jogos Paraolímpicos de Inverno.

A bela Cerimônia de Encerramento ocorreu hoje, em Beijing, na China.

Foram 9 dias de Jogos Paraolímpicos. Um congraçamento de vários povos ali representados por seus atletas. Quarenta e seis países e seus comitês participaram desses Jogos.

O show pirotécnico de despedida lembrou as ondas do tempo e as chamas que se altearam em corações para emoção de todos que assistiram.

Ficou a emoção e o reconhecimento aos inúmeros voluntários que colaboraram nesse evento.

Comprovou-se que, durante os Jogos, as diferenças não foram fatos de separação, mas de união.

Os próximos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos acontecerão na Itália, no inverno de 2026, nas cidades de Milano e Cortina D’Ampezzo.

O que esperar até os próximos Jogos?

Momentos difíceis, incertos e diante dos quais nossa força mental, em acreditar no amanhã, terá que ser refeita a cada amanhecer.

Sem discorrer, aqui, sobre o flagelo que acomete o Planeta nesses dois últimos anos, informações de especialistas na área são díspares.

Como acreditar?

Como percorrer os caminhos mais confiáveis?

Os habitantes deste Planeta sofrem com a manipulação de informações.

Alguém se encontra plenamente seguro sobre o que o cerca?

Pelo avanço da tecnologia tornamo-nos mais próximos uns dos outros. Isso, porém, não traz a segurança de que aquilo que nos chega seja verdadeiro.

Nossos mecanismos de defesa estão sempre em alerta. Isso compromete nossa paz interior.

Já, em nosso pequeno universo, caminhar, despreocupadamente, pelo parque é algo impensável. Até mesmo, em plena rua do bairro, já está inseguro.


Sair a passo...

Será que posso?

Meus olhos acompanham os passos

De quem, por todos os lados, pode interromper meu passo.

Isto é justo?

Ter que acelerar meus passos

Para escapar de um possível

Mãos ao alto?


Pode parecer exagero, mas não é.

Estamos enclausurados.

Quero acreditar, porém, que isso vai mudar.

Talvez, não estejamos muito longe desta mudança.

Sempre, é claro, com a ajuda DELE que, conforme diz parte da letra do samba CLAREOU que segue:



DEUS é maior!

Maior é DEUS e quem está com ELE

Nunca está só. 
 
O que seria do mundo sem ELE?
 
 
 
 
 
Coral Livre: Clareou (Serginho Meriti e Rodrigo Leitte)
 
 

terça-feira, 23 de março de 2021

DEIXE-SE ABRAÇAR...


Naquele galpão, Belinha ouvia os barulhos que ela própria fazia preparando a comidinha para a Mariazinha, sua boneca preferida.

O silêncio fazia parte da rotina dessa menina. Vivia pelo pátio, pelo jardim, espiando embaixo da casa e junto às árvores frutíferas.

Este silêncio era rompido pelo cantar dos bem-te-vis, dos quero-queros e de outros pássaros cujos cantos enfeitavam aquele silêncio habitual.

Acredito que esta menina, a partir deste cotidiano “silencioso”, adestrou sua audição a ouvir sons mínimos, mesmo vindos de longe.

Hoje, reconhece que o silêncio é audível e necessário para o refletir sobre tudo que a cerca.

Com ele pode-se dar asas à imaginação.

Ele permite que pousemos o olhar sobre uma tela e possamos absorver suas nuances, o significado do traçado escolhido, a expressão facial de uma figura humana. Enfim, com ele é possível olhar para uma imagem e sobre ela refletir, aflorando nossa sensibilidade à apreciação do belo.

A partir dele, também, podemos apreciar, de olhos bem abertos, o céu que nos cobre, percebendo quão pequenos somos. Imaginar e sonhar são propiciados pelo silêncio, também.

Os sonhos de Belinha eram sustentados pelo silêncio. E sua imaginação construía, então, cenários possíveis que transformariam, num futuro ainda distante, aquele galpão em um lugar mais acolhedor para uma convivência mais real e fraterna. Sua Mariazinha cresceu e representou todas aquelas pessoas com as quais conviveu por muito tempo.

Dessa forma, o silêncio, que nos acompanha, é um bem maior, pois possibilita que percebamos outros tantos bens que são importantes e que fazem parte do nosso dia a dia.

O silêncio permite que ouçamos a Sinfonia nº 40 em Sol Menor, o conhecido 1° Movimento, Molto Allegro, de Mozart, sem interrupções.

O silêncio permite que troquemos ideias com a amiga que veio nos visitar.

O silêncio, que nos permite orar, é também aquele em que ouvimos nosso próprio choro, oportunizando um refletir sobre quais motivos nos levaram a este momento.

O silêncio, que precede um beijo apaixonado, será sempre lembrado.

Aquele silêncio, imediatamente anterior ao primeiro choro do ser que acaba de nascer, é inesquecível.

O silêncio recebe, também, aquele teu conhecido visitante que vem te cumprimentar todas as manhãs em tua janela, cantando: bem-te-vi!

O silêncio permite que leias aquele poema que transborda palavras sonoramente ajustadas, fazendo dele, o silêncio, um ingrediente necessário para um sentir d’alma reconfortada.

O silêncio faz parte de nós desde antes do nascimento até o depois do apagar das luzes.

Deve ser curtido, porém, durante a nossa caminhada, pois traz inúmeros benefícios.

Serve para refletirmos sobre nossos comportamentos frente a insultos, inveja, mas, também, diante das saudações e ao apreço dos amigos, bem como às expressões de amor dos nossos entes queridos.

Sem dúvida, o silêncio pressupõe um tanto de solidão. Não muito! Basta deixar o celular off line por algum tempo.

Se tiver à disposição uma paisagem, melhor ainda. Nada sofisticado. Pode ser um fundo de quintal, uma área da qual se possa enxergar o céu.

Ah! O céu! Quantas imagens, quantos matizes diferentes, quantos tesouros escondidos nos reserva. Basta que tenhamos ou cultivemos a capacidade de sonhar. Isso vai nos alimentar com pensamentos criativos que colaboram para um bem viver consigo e com os demais.

Aos escritores e aos poetas, em especial, o silêncio possibilita a imaginação navegar por entre aquelas nuvens e, com criatividade, repassar ao leitor toda a sua emoção.

O poeta sabe como fazê-lo. A palavra poética é um remédio para a alma.

E o poeta precisa do silêncio.

Portanto, siga a receita em que o silêncio é um importante ingrediente.

O resto virá: seja você poeta ou não.

Não o temas.

Assim, deixe-se abraçar pelo SILÊNCIO.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

MAIS UM TRAJETO


Aquela primeira luz, que chega suave ao abrirem-se os olhos, é aquela que prometia aparecer quando o pequenino ser transpusesse aquela espécie de túnel onde o viver era alimentado por cuidados amorosos. Lá, existia uma aparente solidão.

Um dia, esta luz surgiu. Ela iluminaria toda a caminhada que se iniciava naquele instante.

Daquele abençoado momento, seguiram-se luzes e sons. Registro, porém, impossível naquele momento primeiro de vida.

Sabemos que assim é, pois relembramos nossa própria emoção ao sentir nascer um novo ser.

Um nascer que concentra toda a esperança, toda a emoção, todos os planos, todos os desejos, todo o amor e afeto que acompanharão este ser durante sua caminhada, pelos meandros da vida terrena.

Olhos que acompanharão imagens e gestos. Sons que experimentará ao longo dos dias e noites.

Como um viajante, meio sem rumo no início, aos poucos traçará metas, tempos para execução, fazendo parte de um todo que, artificialmente, encerra anos, de forma sucessiva, como se, a cada novo período, tudo se modificasse ou tudo permanecesse como antes.

Quanta ilusão!

Aquela primeira luz, que teve a participação e o empenho de quem, efetivamente, exerceu este desejo, é a mesma que, a cada novo período concluído, ilusoriamente nos lança a uma nova etapa. Desta vez, porém, somos nós, absolutamente sós, que nos responsabilizamos por este avanço exitoso ou não.

Uma “luz” no fundo do túnel é o que se busca.

A primeira luz é o nosso salvo-conduto para o que se seguirá. Caberá a cada um de nós buscarmos aquilo que nos fará melhores.

Espaço e tempo, fatores que nos oferecem oportunidades, serão de vital importância no sucesso pessoal, bem como nas relações com os outros.

No antes, tempo e espaço foram determinantes para um nascer tão esperado.

Durante a caminhada, toda a experiência acumulada fez brotar na consciência a existência, inquestionável, de uma luz maior. Esta nos guiará, a cada ano que se finda, ao desejo de que se encontre sempre uma luz no “fim do túnel”.

Assim, neste ano que se findou, permanece a certeza, embora incerto o dia de amanhã, de que aquela luz está presente neste novo trajeto da caminhada.

Afinal, temos a experiência de que o tempo e espaço são parceiros e que nosso olhar já, desde há muito, acostumou-se aos inúmeros momentos diversificados que nos têm acompanhado.

Reiniciamos, portanto, mais um trajeto “iluminado” por nossos pensamentos positivos, com a certeza de que nossa luz interior é perene.

Que tal um poema para marcar mais este trajeto?
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

terça-feira, 4 de agosto de 2020

SAUDOSO OLHAR

A Natureza, que cerca um pequeno ser, é por demais valiosa na formação de imagens mentais que o acompanharão ao longo da existência.

Feliz é aquele pequeno ser que pode desfrutar desses momentos mágicos.

Instantes de pura emoção que o acompanharão, num futuro, fazendo parceria com o ser amado, com o filho desejado e mesmo na solidão dos tempos que se seguirem.

Fizemos parte desta Natureza, que nos acolhe, pela existência afora e é sobre ela que devemos fixar o olhar em todas as suas manifestações.

Salvem as crianças das telas que estreitam seus olhares, que não lhes permitem sonhar, imaginando que aquela nuvenzinha, distante, transforma-se a todo o instante, formando belos desenhos que servirão de motivação para a construção de memórias para todo o seu viver.

Afastem as crianças das telas promíscuas, pois isso é um desserviço posto à disposição de qualquer um, a qualquer hora.

As crianças precisam retornar ao seu mundo infantil, àquele mundo que as prepara para serem adultos melhores na sua essência, mais contemplativos, por isso mais criativos porque a bagagem trazida estava repleta de imagens saudáveis, que tornam o nosso viver mais solidário e o nosso cotidiano mais alegre e feliz.

Viva o Agosto que chegou!

Bem! Sou suspeita em brindá-lo, pois tenho por ele um amor intenso: desde muito tempo.

Seus dias, tardes e noites continuam iluminados, mesmo que em sonhos.

Por isso, continuo sonhando.

Sou o que sonho: porque faço acontecer.








domingo, 12 de julho de 2020

ESPERANDO O TEMPO PASSAR


Nesse tempo em que as notícias superam, negativamente, os momentos tranquilos, os esportes ganharam a primazia da assistência de telespectadores que passam seu tempo a assisti-los em suas várias modalidades.

Diante dessa realidade, um poeta, com certeza, terá melhor chance de expressar sua emoção.

Portanto, vamos a uma breve reflexão.




Ah! Ia esquecendo...

Belinha dá uma sugestão para o tempo passar mais depressa.

Faça do seu espaço, do seu campo como mandante, um reduto de livros, onde lê-los somará pontos, tornando-o vencedor.

Assim, este tempo, que o autor aguarda por leitura, diminuirá. Ambos, então, sairão vencedores neste campo do aprimoramento, do conhecimento, do prazer estético, do encontro de si com o outro e com a cultura que, sem dúvida, aprimora o ser humano, tornando-o mais humano e civilizado.