Aquele ursinho vive ainda na lembrança de todos que viram aquela lágrima, escorrendo daquele olhinho entristecido pela despedida de tão belo evento que foram os Jogos Olímpicos, realizados em Moscou, em 1980.
Misha jamais será esquecido. Como todo ursinho, aquele da nossa infância, era gracioso, fofinho. Criado, à época, pelo ilustrador de livros infantis Victor Chizhikov. Era composto por um vasto mosaico de coreógrafos que levantavam e abaixavam placas coloridas em movimentos perfeitamente sincrônicos, causando aquela imagem de uma lágrima a escorrer.
Dessa maneira afetiva é que costumamos guardar, na memória, as mascotes dos eventos esportivos.
Da mesma forma, desde 1966, as Copas do Mundo, organizadas apela FIFA, contam com uma mascote.
Das 14 mascotes que acompanham a História das Copas do Mundo, 7 delas foram animais, a saber:
1966 – (Inglaterra) – Willie, um leão – símbolo da Grã-Bretanha;
1994 – (USA) – Striker, um cachorro;
1998 – (França) – Footix, um galo azul de cabeça vermelha;
2006 – (Alemanha) – GoleoVI e Pille – um leão e sua bola falante;
2010- (África do Sul) – Zakumi, um leopardo;
2014 – (Brasil) – fuleco, um tatu-bola;
2018 – (Rússia)- zabivaka, um lobo.
Significado desse nome em russo: Aquele que marca o gol.
Convenhamos que a nossa escolha de um animal como mascote recaiu sobre um ser que não foi feito para ataque. Sabe muito bem é enrolar-se e travar. Quando se sente ameaçado, fecha-se na forma de uma bola, tornando-se vulnerável ao ataque de qualquer predador.
Descrição esta relatada na crônica E AGORA, TATU?, publicada em 9 de julho de 2014, no blog www.quetalessatche.com.br.
Naquele resultado desastroso, o coitado do tatu-bola foi absolvido por falta de provas.
Agora, a Rússia, anfitriã desta Copa do Mundo, escolheu um lobo. Informaram, porém, que é um lobo com características humanas, isto é, um lobo antropomórfico. Ele competia com um tigre e um gato. Acabou ganhando. Desconfio que, também, sob a capa de um animal que está em perigo de extinção, seja um verdadeiro predador, carnívoro que é, pronto para o ataque. A sua figura antropomórfica, equilibrando uma bola sobre a cabeça, dá a ela uma graciosidade que é “puro disfarce” da sua capacidade de ataque. Agora, para piorar, o nome dado a ele, isto é, Zabivaka, significa “aquele que marca o gol”.
É! Os russos escolheram muito bem a sua mascote. A ideia é que, não se surpreendam, a Rússia possa levar a Taça.
E, desta vez, o lobo será elevado à condição de animal fundamental na conquista. As provas do sucesso da atuação da equipe russa serão divididas com este exemplar da espécie animal: representativo de quem luta pela conquista de sua presa.
Esperamos que “a presa” não seja aquela equipe cujo símbolo é por demais sonoro, mavioso, encantador: um verdadeiro pássaro canoro.
Não ouso escrever seu nome.
Claro que, se isso vier a acontecer, ela, a ZEBRA, será eleita a Rainha dos Animais.
Aguardemos...
Por ora, o nosso aplauso aos bois-bumbás de Parintins, capital nacional do bumbá, no Estado do Amazonas. Local onde ocorre, anualmente, o Festival Folclórico de Parintins que comemora a diversidade e a resistência cultural daquela região.
Desfilam, no Bumbódromo, os bois-bumbás Garantido e Caprichoso. Pelo segundo ano consecutivo, o Boi Caprichoso venceu nas três noites do Festival.
É o boi-bumbá, figura folclórica da Amazônia, que mantém vivo os rituais indígenas, as crenças, as festas típicas, o conjunto de valores diferenciados, unidos todos na preservação da cultura local.
E este espetáculo, transmitido pela TV Cultura, é um exemplo de que se pode buscar e encontrar a identidade de muitos Brasis espalhados por todo o território nacional. Transmitir estas imagens é papel relevante de uma emissora de televisão atenta ao culto e à transmissão de nossas tradições. O que nos insere na cultura civilizatória global.
Parabéns, TV Cultura!
Misha jamais será esquecido. Como todo ursinho, aquele da nossa infância, era gracioso, fofinho. Criado, à época, pelo ilustrador de livros infantis Victor Chizhikov. Era composto por um vasto mosaico de coreógrafos que levantavam e abaixavam placas coloridas em movimentos perfeitamente sincrônicos, causando aquela imagem de uma lágrima a escorrer.
Dessa maneira afetiva é que costumamos guardar, na memória, as mascotes dos eventos esportivos.
Da mesma forma, desde 1966, as Copas do Mundo, organizadas apela FIFA, contam com uma mascote.
Das 14 mascotes que acompanham a História das Copas do Mundo, 7 delas foram animais, a saber:
1966 – (Inglaterra) – Willie, um leão – símbolo da Grã-Bretanha;
1994 – (USA) – Striker, um cachorro;
1998 – (França) – Footix, um galo azul de cabeça vermelha;
2006 – (Alemanha) – GoleoVI e Pille – um leão e sua bola falante;
2010- (África do Sul) – Zakumi, um leopardo;
2014 – (Brasil) – fuleco, um tatu-bola;
2018 – (Rússia)- zabivaka, um lobo.
Significado desse nome em russo: Aquele que marca o gol.
Convenhamos que a nossa escolha de um animal como mascote recaiu sobre um ser que não foi feito para ataque. Sabe muito bem é enrolar-se e travar. Quando se sente ameaçado, fecha-se na forma de uma bola, tornando-se vulnerável ao ataque de qualquer predador.
Descrição esta relatada na crônica E AGORA, TATU?, publicada em 9 de julho de 2014, no blog www.quetalessatche.com.br.
Naquele resultado desastroso, o coitado do tatu-bola foi absolvido por falta de provas.
Agora, a Rússia, anfitriã desta Copa do Mundo, escolheu um lobo. Informaram, porém, que é um lobo com características humanas, isto é, um lobo antropomórfico. Ele competia com um tigre e um gato. Acabou ganhando. Desconfio que, também, sob a capa de um animal que está em perigo de extinção, seja um verdadeiro predador, carnívoro que é, pronto para o ataque. A sua figura antropomórfica, equilibrando uma bola sobre a cabeça, dá a ela uma graciosidade que é “puro disfarce” da sua capacidade de ataque. Agora, para piorar, o nome dado a ele, isto é, Zabivaka, significa “aquele que marca o gol”.
É! Os russos escolheram muito bem a sua mascote. A ideia é que, não se surpreendam, a Rússia possa levar a Taça.
E, desta vez, o lobo será elevado à condição de animal fundamental na conquista. As provas do sucesso da atuação da equipe russa serão divididas com este exemplar da espécie animal: representativo de quem luta pela conquista de sua presa.
Esperamos que “a presa” não seja aquela equipe cujo símbolo é por demais sonoro, mavioso, encantador: um verdadeiro pássaro canoro.
Não ouso escrever seu nome.
Claro que, se isso vier a acontecer, ela, a ZEBRA, será eleita a Rainha dos Animais.
Aguardemos...
Por ora, o nosso aplauso aos bois-bumbás de Parintins, capital nacional do bumbá, no Estado do Amazonas. Local onde ocorre, anualmente, o Festival Folclórico de Parintins que comemora a diversidade e a resistência cultural daquela região.
Desfilam, no Bumbódromo, os bois-bumbás Garantido e Caprichoso. Pelo segundo ano consecutivo, o Boi Caprichoso venceu nas três noites do Festival.
É o boi-bumbá, figura folclórica da Amazônia, que mantém vivo os rituais indígenas, as crenças, as festas típicas, o conjunto de valores diferenciados, unidos todos na preservação da cultura local.
E este espetáculo, transmitido pela TV Cultura, é um exemplo de que se pode buscar e encontrar a identidade de muitos Brasis espalhados por todo o território nacional. Transmitir estas imagens é papel relevante de uma emissora de televisão atenta ao culto e à transmissão de nossas tradições. O que nos insere na cultura civilizatória global.
Parabéns, TV Cultura!