Mostrando postagens com marcador melodias. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador melodias. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 28 de junho de 2019

MELODIAS... PALAVRAS...

A canção de ninar ainda reverbera no interior daquele ser que guardou, nas dobras do tempo, o afeto que dela recebia. Talvez, isto tenha contribuído para uma sensação de paz ao ouvir belas canções bem depois. Uma menininha de apenas oito aninhos que se sensibiliza com o som de canções, exprimindo o desejo de partir para o estudo de música com a escolha de um instrumento musical: um teclado que a acompanharia por muito tempo.

Bem depois, veio o encanto pela palavra escrita ou falada. Ela que nos permite a comunicação com o nosso semelhante, seja ele quem for.

Palavra que nos faz melhores, pois com ela expomos nossas alegrias, tristezas, frustrações, desejos, êxitos. Que, enfim, nos identifica como seres humanos, nós que estamos no ápice da cadeia evolutiva. Com ela, porém, podemos nos aperfeiçoar, lançando sementes para novos olhares sobre coisas aparentemente triviais.

Outros seres humanos poderão, igualmente, encontrarem-se através de palavras escritas que representem novas realidades antes não percebidas, nem sentidas.

Aquilo que toca a nossa sensibilidade de um modo criativo, trazendo uma contribuição para o nosso conhecimento interior, para o sentimento de paz que algumas sonoridades oportunizam, atualmente, é de grande importância.

Em um mundo conturbado, em que a comunicação instantânea não preenche a necessidade do toque, do olhar, do ouvir, do refletir nos momentos de solidão, a música e a palavra são companheiras de altíssimo valor sensorial aos que com elas aprenderam o seu valor.

Bem mais tarde, aquela jovem, diante de situações de tédio, de desesperança e de indefinição foi acolhida por belas partituras clássicas em que Mozart, Beethoven, Händel, Vivaldi, Tchaikovsky e Chopin eram especialmente escolhidos como parceiros para finais de semana, quando o trabalho cotidiano dava uma trégua.

Algum tempo depois, nossa música popular brasileira, riquíssima, oportunizou outros ritmos, como o nosso samba e tantos outros ritmos regionais do Norte e do Sul deste nosso Brasil, que continuaram encantando aquela garotinha de outrora.

Quando caminhava, ainda pequena, rumo às aulas de música ou quando, diante de um céu, que se mostrava pela janela da sala, ouvia seus compositores preferidos, pode afirmar, sem sombra de dúvida, que todos esses momentos foram de grande importância para uma trajetória que culminou com o nascimento do amor pela palavra.

Ela que nos permite disfarçar lágrimas em versos poeticamente arranjados, em que o ritmo, talvez, possa demonstrar a intensidade das emoções ali concentradas.



Um ritmo trazido pela concentração de acordes e arpejos, mais ou menos intensos, como numa melodia que nos embala ou em versos que nos fazem voar para além do imaginável.

Diante das situações caóticas que nos cercam, as emoções musicais e poéticas são um alívio e uma esperança de autossobrevivência. Tudo em prol de um equilíbrio interior e de uma melhor relação com os próximos a nós.

Momentos de relaxamento com arte é o de que se necessita cada vez mais.








quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

DEIXE ESTAR...


Um aspirar profundo. Um banco, árvores, muitas árvores. Um pouco além, um saxofonista executa belas melodias. Música no ar tem o dom de aproximar pessoas. O resto ficou para trás. Por horas, por instantes? Não importa. A música tocada a pedido, por mais de uma vez, deixa bem claro, em sua letra, o que importa. Solte para o amanhã a resposta a tudo, se não puder tê-la hoje.

No céu, embora ainda azul, algumas nuvens ameaçadoras, bem ao longe, anunciam presença. Mas, deixe estar...

A luz do sol é uma força presente. Ela traz a esperança de que, se desaparecer, voltará a brilhar a qualquer novo momento.

No ar, uma melodia que traz a lume o que de melhor se pode extrair da constatação de que, apesar de tudo, deixe estar...

Não se quer muito, não se quer tudo. Apenas que todos, que ali estão, tenham seus momentos de possíveis respostas a tantas indagações que pairam no ar, que animam as conversas, mas que também fazem refletir os que ali descansam suas mágoas, suas frustrações, seus problemas, dilemas e dúvidas. Não se preocupem. Deixem estar...

E a música continua suave, embora intensa em sua proposta.

Um grupo pequeno de pessoas aproxima-se do saxofonista e faz uma selfie. Aliás, várias.

A boa energia presente é partilhada até mesmo por aqueles mais sisudos e que passam discutindo, mas suspendem o palavreado por percepção do mais audível, do mais sonoro.

Até as árvores parecem querer participar daquela onda sonora que circula por entre elas. Suspendem o farfalhar das folhas, impondo um silêncio para que também possam impregnar-se daquela energia.

Dos bancos, alguns acompanham, com o bater do pé, o ritmo da melodia executada.

Momentos desfrutados por quem se deixa levar pela música no ar. Assim, muitos sairão dali com as energias renovadas, prontos para aguardar as respostas pessoais no momento certo, deixando que o tempo, sábio e inexorável, traga a solução. Levarão a certeza de que nada melhor do que deixar estar...

A letra da música LET IT BE aponta Maria, mãe de Paul McCartney, como sendo aquela pessoa, já falecida à época, que, em sonho, lhe teria sussurrado palavras sábias que serviriam de orientação durante a jornada de seu filho. A letra deixa claro que uma resposta aos problemas, em momentos difíceis, sempre existirá. Basta que aguardemos, que deixemos estar... Ela virá no momento certo.

É a Esperança que, na crônica anterior, fez-se presente como única alternativa ao desejo de Paz Mundial.

Segundo Paul, ele não se incomodava quando apreciadores da música relacionavam o nome de sua mãe ao de Maria Santíssima.

E o saxofonista?

Vamos aguardá-lo no próximo domingo, na mesma praça, no mesmo banco.

Aguardemos...

Deixem estar...

Ah! O músico fechou a manhã com IMAGINE e ALELUIA!

Imagine, leitor! As letras de ambas as músicas fazem-nos sonhar com dias melhores.

Quer melhor repertório para uma manhã de domingo na praça?

Por alguns momentos, vivemos o compartilhamento daquele espaço em paz, sem absolutamente diferença alguma entre todos os que ali estavam.

Sonho de alguns?

Talvez! Afirmo que senti a Esperança sair de mãos dadas com cada um, pois se multiplicou para atender a tantas sementes que ali plantou.

De qualquer maneira, não se preocupem.

Deixem estar...



Let It Be - Paul McCartney









terça-feira, 31 de janeiro de 2017

TOCANDO EM FRENTE...



Apertei o botão e desliguei. Desliguei a televisão.
Fui ouvir música.

Descansei meus olhos nas belas telas de Claude Monet.

Relembrei o último movimento da Sinfonia nº 9, em Ré Menor, Opus. 125, “Coral”, de Ludwig Van Beethoven, que incorpora parte do poema À Alegria, uma ode escrita por Friedrich Schiller, que se tornou o Hino da União Europeia, mais recentemente.

Nesta esteira deslizou a também Sinfonia nº 6, em Fá Maior, Opus. 68, conhecida por Pastoral, também de Beethoven.

Presenteei meus ouvidos com outras tantas inesquecíveis músicas de um baú, publicado em 20/08/14, seleção organizada por Susanldfran, que roda pela Internet.

Acrescentei álbuns de Tom Jobim, sambas de partido alto e músicas deste meu torrão gaúcho.

 
Cores, melodias, belas imagens... Depois?

Silêncio para descansar, para sonhar, para alimentar o espírito. Se tiver uma lua sobre a cama, melhor ainda.

 
Vou me abster de dizer o que ninguém mais aguenta ler ou ouvir, para não poluir este texto.

Neste fim de noite, a Internet foi usada para encantar os olhos com telas de Claude Monet como a que retrata O Jardim do Artista em Giverny. Também com seleções de músicas inesquecíveis que alimentam os ouvidos, que fazem bem ao corpo e à alma: que preparam para um sono tranquilo. E que apontam com a certeza de um novo renascer a cada manhã. Novas possibilidades, um ânimo renovado e uma prece Àquele que a tudo assiste. ELE que é presença constante: até quando se pensa o contrário.

 
Pontos para a Internet quando o acesso é previamente selecionado, dirigido para o belo e para o bom uso.

Precisamos resgatar, urgentemente, nossa capacidade multissensorial que nos define como seres pensantes, reflexivos e, por que não, atuantes numa sociedade globalizada.

 
O indiano Indrajit Banerjee, Secretário-Geral do Centro Asiático de Informação e Comunicação de Mídia (AMIC) cunhou a expressão globalização do local. Afirmou ele: “Não é mais o global que vem e nos envolve, mas é o local que se torna global”.
Isto só foi possível através da Internet.

Mas a telinha cobra um preço. Segundo alguns, alto demais. Principalmente, quando se trata de leituras que exijam maior atenção.

E não é questão de cifras, mas questão de perda da atenção e da profundidade com que lemos o texto escrito. Nossa ligação com ele torna-se quase que provisória, semelhante às relações que se desfazem de forma líquida como ensina o recém-falecido sociólogo polonês, Zygmunt Bauman.

Um texto é lançado na tela como algo já pronto para ser descartável, em que a visão da continuidade cede à fugacidade e ao aspecto também reciclável das coisas e dos seres.

Por outro lado, a ideia de perenidade dá-nos certa tranquilidade. Permite que desfrutemos, por mais tempo, de uma paz interior.

 
Aqui, não estamos a falar de situações de seres humanos em guerra.

Fala-se de um coletivo que vive uma vida “dita normal”, dentro de padrões razoáveis de sobrevivência.

De que nos adianta saber que apenas oito (8) pessoas, neste planeta, detêm a riqueza que corresponderia a três (3) bilhões e seiscentos (600) milhões de pessoas. Apenas 1% está no topo da pirâmide. Os demais 99% são apenas o resto. Nós somos o resto. E daí?

A globalização apenas escancarou o que já se desconfiava. E daí?

 
Já Confúcio, filósofo chinês, que viveu entre 551 a.C. a 479 a.C, procurou, à sua época, recuperar valores como altruísmo, integridade, retidão, honradez e sabedoria moral por considerá-los perdidos pelos homens de sua época. Segundo ele, se o Príncipe é virtuoso, os súditos tê-lo-ão como exemplo, numa relação que se estabelece inicialmente na família: pai/filho.

Em época posterior a ele, dinastias sucederam-se e as coisas deterioraram-se novamente.

No Antigo Egito, os faraós detinham poder total sobre o povo. Na base da pirâmide social egípcia, estava o povo: pagador de pesados impostos ao Estado e sem direitos. Ganhavam o suficiente para sobreviverem, vivendo em pequenos abrigos, trabalhando a maior parte do tempo e, muitas vezes, sem remuneração, pois o faraó os chamava para trabalhar em obras públicas, cujo trabalho, nesse caso, era obrigação do cidadão.
Portanto, desde os faraós egípcios até as dinastias chinesas, com seus primeiros-ministros, nada mudou. O planeta era habitado por um número infinitamente menor de pessoas, mas, mesmo assim, havia também um número expressivo, para os padrões da época, de espoliadores.

Assim, não me adianta saber que oito (8) pessoas apenas no planeta detêm o poder econômico. O que se precisa aprender é como vamos sobreviver, de forma digna, sem corromper-se neste cenário. Acreditamos que nada mudou. Os detentores do poder, em número infinitamente menor, continuam com as rédeas da tropilha sob comando, mesmo que de forma disfarçada. Convenhamos, o homem é um ser imperfeito. Um ser que, quando no poder, permite-se aflorar toda a sua ambição desmedida, sem travas, sem ética, sem humanidade. Exceções existem? Sim, poucas. Nem é aconselhável fazer-se qualquer menção a algum nome, pois há o perigo de esbarrar-se, lá pelas tantas, em alguma falcatrua relacionada a tal nome.

O que se pode fazer então?

Cobrar atitudes daqueles que nos representam? É claro que sim.

Fiquemos, porém, no nosso pequeno universo, na nossa aldeia onde nos situamos. Cobremos melhorias.
Todos nós, cada um em sua aldeia, devemos cobrar melhorias.

 
Que esta cobrança comece conosco.

Que os nossos sentidos não se distraiam com os milhares de links que se sucedem, a cada instante, para um novo tema. Isto capta nossa atenção, quer queiramos ou não, acarretando uma continuada perda de atenção e uma consequente diminuição na compreensão em profundidade de um texto lido sobre qualquer matéria.

A Internet nos conecta com o mundo, porém nos distancia do próximo e, o que é pior, nos desconecta de nós mesmos.

E, voltando aos nossos sentidos, é saudável que usufruamos deles quando folhamos um livro. Nosso olhar que vagueia sobre as páginas, nosso toque ao virar a página e o som deste leve folhear, no cheiro de coisa nova ou de não tão nova assim: tudo isto renova nossa vida sensorial. Ou, ainda, quando ouvimos uma melodia, o canto de um pássaro ao longe, um perfume que nos invade, uma chuva mansa que cai sobre o telhado, um cachorro que late distante, um olhar de criança, a violeta que floresce num canto da sala, ou um lírio da paz fazendo par com um pé de felicidade em outro.

Fizemos parte dos noventa e nove por cento (99%) que compõem a base da pirâmide social.

Isto não vai mudar. Foi sempre assim em escala planetária.

Temos é que construir a nossa base pessoal.

Que a nossa psique possa vibrar num tom harmônico entre o físico e o que nos cerca.

Ah! O que nos cerca? Tudo. Muitas coisas indesejáveis, mas muitas facilitadoras nesta nova era tecnológica que nos brinda com o belo, mas também com o deplorável, com o que deprime e que pode desencadear a desesperança. Sejamos seletivos nas escolhas e caminhemos junto àqueles que também buscam pontes para um amanhã mais ameno e mais fraterno.

Qualifiquemos nossas emoções ao nos deparar com a beleza da natureza, com a música e os ritmos que nos fazem vibrar, com o aperto de mão, com o olhar do vizinho nos cumprimentando, com o cheiro de terra molhada, com a lua nos espiando, com as estrelas traçando figuras, com as nuvens vagando.

E para quem gosta, por que não? Com o gosto do mate bem cevado. Afinal, precisamos sentir, todos nós, o sabor da vida e tocá-la em frente.








Beethoven – 9ª Sinfonia “Coral” - Ode à Alegria


Beethoven – 6ª Sinfonia  “Pastoral” 


Bossa Nova 






 

terça-feira, 29 de setembro de 2015

ESCREVER E CANTAR: É SÓ COMEÇAR!


Lágrimas são lágrimas, mas a música pode transformá-las em pura poesia, em pura emoção. E um caminho pode abrir-se. Como em A Ponte, música interpretada por Zeca Pagodinho, onde a lágrima que cai representa a ponte entre mais nada e outra vida mais: mais além. E Deus protege a quem chora...

Por outro lado, o poeta já dizia:

- Mas só se pode construir cantando! Este verso do poema Anti-Canção Número Um, de Mário Quintana, reforça a necessidade de buscarmos nela, na música, a força que, atrelada à palavra, nos impulsiona.

As lágrimas, também, podem transformar-se em apenas pura poesia, quando servem ao mar para nele espelhar o céu, como O Mar Português de Fernando Pessoa. 


 


Ambas, música e poesia, são produtos do homem. E é nelas que Cecília Meireles encontra Motivo para levar a vida, reconhecendo que a canção é tudo


 


Através de sinais, musicais ou gráficos, por notas ou palavras, é possível nos religarmos à nossa essência que é comum a todos os habitantes deste planeta.

Somos seres falantes e cantantes.

Portanto, para escrever e cantar: é só começar.

Nestes difíceis tempos, torne-se uma ilha. Sim, não se assuste! Uma ilha é aquele acidente geográfico onde se pode chegar pelo barco da esperança, atracando às suas margens para desfrutar de momentos de reflexão e paz. Onde, também, a alegria e a emoção podem ser encontradas. Veja-se retratado nas palavras que afagam, nas letras que adubam nossos bons sentimentos, nas melodias que nos fazem vibrar. Torne-se, pela palavra ou pela música, um polo irradiador de benquerenças. Isto só trará benefícios para você e para o outro.

Assim como muros, grades e cercas não serão suficientes para deter o desejo de sobrevivência de milhares de caminhantes, da mesma forma as imagens de cenas devastadoras, propiciadas pela natureza e, principalmente, pela ação do próprio homem, despejadas, diuturnamente, pelos meios de comunicação, não podem ser capazes de nos tornar seres desesperançados.

Sobreviva, tornando-se uma ilha que produz e que reinventa; que escala montanhas e que perscruta o céu em busca de outros mundos: que navega por braços de mares até então desconhecidos. Traga tudo isto para a ilha e a transforme num porto seguro, capaz de salvá-lo. E a sua salvação poderá ser a do seu vizinho. Divida com ele suas capacidades e obtenha dele o que lhe falta.

Também ele é capaz de escrever e cantar.

Quem sabe poderão trocar palavras ao vento, pelas janelas que se abrem nos pátios internos. Ou, ainda, o assobiar do vizinho desperte em você a vontade de segui-lo em nova melodia, num compasso diferenciado. Afinal, embora da mesma espécie, somos diferentes. Portanto, únicos.

Ilhas, assim construídas, tornam-se pontes que se espraiam por terras e mares, buscando tornarem-se um mosaico de dimensões planetárias, onde as cores, os formatos e os tamanhos serão irrelevantes frente à capacidade de sustentação que adquirirão no conjunto.

A conscientização é o primeiro passo. A tecnologia ajuda, mas não é indispensável. O absolutamente indispensável é o sentimento do coletivo. A percepção de que estamos num barco quase à deriva, de que o leme está por perder-se e de que é urgente a tomada de decisões: este é o único dado inquestionável.

E para isto é preciso escrever e cantar? Sim. São atos de sobrevivência interna, por primeiro. São as palavras e as letras vestidas de melodias que nos dão a esperança, que nos impulsionam e que dão sentido à utopia. Quanto à sobrevivência do planeta, de igual sorte, elas têm papel importante. Expressam nossos sentimentos e emoções frente ao desejável, ao necessário e à urgência do momento.

A palavra poética ou não, a do discurso ou a da oração, alimentada pela conscientização do nosso verdadeiro papel no planeta, é que poderá mudar os destinos da humanidade.

E para escrever ou cantar

É só começar...

E, se precisar, não se envergonhe de lágrimas derramar, pois chorar faz bem, como registra o samba Choro de Alegria. Afinal, como diz a letra: motivo a gente tem.


E as lágrimas confessadas nos versos finais de um poema meu, Da Seiva, dão a dimensão transcendental do seu efeito sobre nós. 


 
 







A Ponte – Zeca Pagodinho 


Choro de Alegria – Exaltasamba